Pela primeira vez desde 2008, a economia norte-americana criou 217 mil novos empregos e manteve a taxa de desemprego em 6,3% no mês de maio, o que representa a recuperação de todos os postos de trabalho perdidos durante a recessão. “Com os avanços em maio, o número de empregos supera agora os níveis de antes da recessão”, declarou o Ministério do Trabalho dos EUA em comunicado nesta sexta-feira (06/06).
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Os atuais dados apontam que o número total de empregos no país em maio deste ano foi de 138,46 milhões, ao passo que em janeiro de 2008 esse total havia sido de 138,36 milhões. Dentre os efeitos da crise econômica e financeira que assolou o mercado de trabalho no país, houve um corte 8,7 milhões de postos de trabalho até fevereiro de 2010.
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O estudo também revelou que a recuperação da economia levou a um leve aumento dos salários, pois os trabalhadores passaram a ganhar cinco centavos a mais, o que em média dá US$ 24,38 em 34,5 horas semanais.
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No mês passado, as novas contratações se concentraram no setor de serviços profissionais a empresas, saúde e auxílio social. A taxa de participação da população economicamente ativa ficou em 62,8%. No entanto, um terço dos desempregados norte-americanos (3,4 milhões de pessoas) buscam trabalho há mais de seis meses, o que é uma cifra alta.
Nos últimos 12 meses, o número de desempregados reduziu-se em 1,9 milhões de pessoas.Em média, a economia dos Estados Unidos criou 197 mil empregos por mês em um ano. Em entrevista à AFP, Paul Ashworth, economista-chefe para EUA da Capital Economics, as “boas notícias” do informe devem levar o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) a continuar reduzindo seu apoio à economia.