A soldado do Exército dos EUA Chelsea Manning, que vazou mais de 700 mil documentos secretos ao WikiLeaks, entrou com uma ação contra o Exército em um tribunal federal na última terça-feira (23/09) para receber tratamento hormonal para disforia de gênero.
Agência Efe
Chelsea Manning vazou mais de 700 mil documentos confidenciais para o WikiLeaks
Segundo o jornal britânico The Guardian, em maio de 2010 a militar foi diagnosticada com disforia de gênero – condição decorrente da percepção de uma incongruência entre o corpo em que nasceu e a identidade de gênero. Ao contrário da afirmação do Pentágono de julho deste ano, de que Chelsea receberia o tratamento hormonal de que precisa, ela diz que o Exército ignora os pedidos que faz sobre o tema.
De acordo com a ação na Justiça, a cada dia “[Manning] apresenta sinais crescentes de ansiedade, angústia e depressão”. Ela atualmente cumpre pena de prisão de 35 anos por conta do vazamento dos documentos.
A defesa da soldado diz que a única concessão feita a Chelsea foi permitir que ela usasse roupas íntimas femininas. “Tratar uma disforia severa de gênero com sutiãs esportivos é como tratar um ferimento a bala com um band-aid”, afirmou, em nota, Chase Strangio, um dos advogados que está representando a soldado.
O Exército dos EUA disse que não iria comentar o caso.
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