O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou o atentado suicida que matou 42 pessoas domingo passado nas regiões de Sistan e do Baluchistão, na fronteira do Irã com o Afeganistão e o Paquistão.
O atual presidente do Conselho, o embaixador vietnamita Le Luong Minh, leu hoje um comunicado expressando suas condolências aos familiares das vítimas, assim como ao povo e ao governo do Irã.
“Os membros do Conselho de Segurança condenam nos termos mais duros possíveis o mortal ataque terrorista de 18 de outubro na cidade fronteiriça de Pishin, no Irã”, disse Minh.
Além disso, os 15 integrantes do Conselho de Segurança da ONU ressaltam no texto a necessidade de levar à Justiça os mentores do ato.
Ainda segundo o comunicado, é uma obrigação de todos os países cooperar ativamente com as autoridades iranianas, dentro do respeito ao direito internacional e às resoluções relevantes da ONU.
“Os membros do Conselho de Segurança reafirmam a necessidade de combater plenamente, de acordo com a Carta das Nações Unidas, as ameaças à paz e à segurança internacional que os atos terroristas representam”, disse o embaixador vietnamita.
Na véspera, o embaixador iraniano na ONU, Mohammad Khazaee, solicitara formalmente uma condenação firme do Conselho de Segurança ao atentado sofrido pela Guarda Revolucionária de seu país.
O ataque foi dirigido contra a Guarda Revolucionária, corpo de elite do exército iraniano, que perdeu 15 de seus oficiais – dois deles, altos comandantes.
A autoria do ataque foi assumida pelo grupo extremista sunita Yundulah (Exército de Deus). O Irã diz ter provas do envolvimento dos serviços secretos estrangeiros e já acusou o Paquistão de dar refúgio a terroristas. O governo iraniano também aponta os Estados Unidos e o Reino Unido como possíveis financiadores do ato de terrorismo.
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