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Coronavírus

Primeiro carregamento de oxigênio da Venezuela deve chegar a Manaus até segunda

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Serão enviados dois caminhões com cilindros de oxigênio acompanhados por escolta militar até a fronteira entre os dois países

Fania Rodrigues

Caracas (Venezuela)
2021-01-15T23:07:00.000Z

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Atualização às 17h20 de 16.jan.2020: o governo da Venezuela afirmou que a carga atrasou por conta de exigências sanitárias brasileiras, mas que os caminhões deverão chegar até segunda (18/01) ao Brasil. Informações atualizadas você encontra neste link.

O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, informou com exclusividade a Opera Mundi na noite desta sexta (15/01) que o primeiro carregamento de oxigênio para o Amazonas já foi autorizado e será despachado ainda hoje para o Brasil.

A carga vai sair da cidade de Puerto Ordaz, Estado de Bolívar e viajará 1.500 km, por aproximadamente dois dias, até a capital amazonense. Essa primeira leva será transportada por via terrestre em dois caminhões e deverá chegar à cidade até domingo.

As formalidades do acordo de cooperação foram negociadas entre os governadores do Amazonas, Wilson Lima (PSC-AM), e o governador do estado venezuelano de Bolívar, Justo Nogueira.

Segundo Arreaza, a logística desse primeiro envio será fornecida pelo governo venezuelano. Mas, depois o governo amazonense deverá assumir a tarefa enviando mais caminhões do Brasil para buscar oxigênio na Venezuela.

O governo da Venezuela vai ofereceu ainda uma escolta militar para as cargas, que será acompanhada até a fronteira a cidade de Santa Helena de Uairén, na fronteira, e depois por militares brasileiros.

O ministro venezuelano informou ainda que o governo de Nicolás Maduro “vai fornecer oxigênio enquanto durar a situação de emergência do estado Amazonas”, o que impede, segundo ele, de precisar a quantidade fornecida da substância, tampouco o tempo da duração do convênio.

Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas
Carregamento de oxigênio da Venezuela sai nesta sexta do país e deve chegar a Manaus até domingo

A produção de oxigênio na cidade de Puerto Ordaz faz parte de um plano de nacional para atender a pandemia do covid-19 na Venezuela. Essa planta industrial estava desativada e foi retomada no ano passado com esse objetivo. “O oxigênio que produzimos nessa fábrica é suficiente para atender essa região da Venezuela e ainda contribuir para aliviar a emergência do Brasil”, disse.

De acordo com Arreaza, a ação de solidariedade da Venezuela com o estado Amazonas está acima das diferenças ideológicas que possam existir entre os dois países. “Oferecemos ajuda ao governador do Amazonas porque os bolivarianos somos solidários, essa é uma ação humanitária que tem que estar acima das diferenças políticas. O que nos une é o objetivo de salvar vidas. Espero que o governo brasileiro entenda que é importante ter boa relação com os seus vizinhos”.

A Venezuela possui uma das menores taxas de contágios e mortes por covid-19 da América Latina, portando a assistência ao Brasil não afeta sua situação interna. O país investiu em ações preventivas e criou centros de diagnósticos rápidos, desafogando hospitais e clínicas.

Além disso, decidiu isolar todos os pacientes que testam positivo para o covid-19, evitando assim a propagação da doença. Atualmente, os hospitais e centros de atendimento de saúde operam com uma ocupação de leitos que varia entre 50 a 60% de sua capacidade.

Além disso, o país já assinou contrato com a Rússia para o fornecimento da vacina Sputnik V e deve começar a vacinação em fevereiro, segundo informações oficiais. Na primeira etapa serão vacinadas 10 milhões de pessoas, um terço da população de 30 milhões de habitantes.

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Eleições 2021 no Equador

Equador: bocas de urna divergem e apontam desde empate a vitória apertada de Lasso

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Pesquisa do instituto Clima Social mostra que Arauz e Lasso estão empatados; já pesquisadora Cedatos, que errou em 2017, dá vantagem ao candidato direitista

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-11T22:13:00.000Z

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As primeiras pesquisas de boca de urna, divulgadas logo após o fim da votação no Equador neste domingo (11/04), apontam para um empate técnico entre candidato de esquerda à Presidência pela coalizão progressista União Pela Esperança (Unes), Andrés Arauz, e o banqueiro Guillermo Lasso, do partido de direita Movimento CREO.

Segundo o instituto Clima Social, os dois candidatos estão empatados, e a imprensa do país não divulgou os números da pesquisa - de acordo com a lei do país, se a diferença for muito pequena, os totais não podem ser disponibilizados. No entanto, em discurso logo após o fechamento das urnas, Arauz afirmou que a pesquisadora apontou que o correísta venceria com 50,8% dos votos, contra 49,2% de Lasso - diferença de 1,6 ponto percentual.

Já segundo o instituto Cedatos, Lasso venceria a eleição com 53,24% dos votos, contra 46,76% de Arauz (uma diferença de 6,48 pontos percentuais). Segundo o instituto, a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Em 2017, a Cedatos também deu a vitória de Lasso, com 53,02% dos votos, contra 46,98% do então candidato e hoje presidente Lenín Moreno. Moreno venceu a eleição com 51,16% dos sufrágios, contra 48,84% do banqueiro.

Mais cedo, no entanto, o ex-presidente Rafael Correa - que apoia Arauz - havia pedido "alerta máximo" por conta da pesquisa da Cedatos. "Estão preparando uma boca de urna fraudulenta da Cedatos para declarar Lasso ganhador, e o governo está pedindo aos meios que anunciem isso. Na realidade, Lasso perde com cerca de 300.000 votos. Se contam os votos bem, isso será claro", afirmou.

🔴🔴🔴
Todos nuestros compañeros alerta máxima. Están preparando fraudulento exit poll de CEDATOS para declarar a Lasso ganador, y Gobierno está llamando a medios para que anuncien eso
En realidad, Lasso pierde con cerca de 300.000 votos
Si se cuentan bien los votos, será claro

— Rafael Correa (@MashiRafael) April 11, 2021


Como foi a votação no Equador

A votação no Equador, que vai definir o próximo presidente do país, ocorreu com tranquilidade. As urnas foram fechadas às 17h locais (19h em Brasília) e a apuração, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país, começou na sequência. 

No primeiro turno, após uma apuração lenta (levou duas semanas) e tensa, Arauz obteve 32,72% dos votos, se confirmando como vencedor; Lasso, por sua vez, obteve 19,74%. 


Reprodução
Arauz (esq.) e Lasso (dir.) disputam segundo turno no Equador

A disputa pela segunda vaga foi acirrada, já que Yaku Pérez, do partido indígena Pachakutik, recebeu 19,38% dos votos. Pérez chegou a liderar a disputa pela segunda vaga em momentos da apuração, mas perdeu a vantagem para Lasso na última semana. Com a pequena vantagem de Lasso, mesmo sem apresentar provas, Pérez afirmou que houve fraude nas eleições e pediu diversas recontagens de votos ao CNE.

Dessa vez, segundo Diana Adamant, presidente do CNE, não haverá contagem rápida - quando somente as atas com os números são avaliadas, a fim de dar uma previsão do que deverá ser o resultado final antes da apuração voto a voto. 

Pesquisas de opinião indicavam liderança do candidato da Unes com até 37% das intenções de votos, enquanto o nome do CREO acumulava de 27% a 30%.

Ao votar, Arauz, candidato apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa, pediu união nacional. "Fazemos uma convocatória a essa unidade. Já basta de brigas, já basta de broncas; basta de cotoveladas como forma de fazer política. Os equatorianos queremos que haja um governo de unidade, que respeite a todos e não só a uns poucos; queremos um governo que atenda às maiorias, que dê soluções aos problemas; nós estamos aqui", disse, em Quito.

Lasso, por sua vez, disse que aguardará os resultados com "calma e tranquilidade". "Esperaremos com calma e tranquilidade em casa e, claro, respeitaremos os resultados do povo equatoriano que nos dará uma importante vitória nesta jornada", afirmou, após votar em Guayaquil.


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