Sexta-feira, 16 de maio de 2025
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O presidente do Irã, Ibrahim Raisi, condenou o assassinato de Saleh al-Arouri, vice-líder do Hamas, que foi alvo de um ataque aéreo israelense nesta terça-feira (02/01) no bairro de Mashrafiyah, na região sul de Beirute, capital do Libano. 

Em pronúncia nesta quarta-feira (03/01), segundo a emissora catari Al Jazeera, o líder iraniano classificou o atentado como “um crime” ao explicar que al-Arouri, conhecido também como o número 2 da organização da resistência palestina, era um “combatente proeminente que defendia os direitos do seu povo”.

Já o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, usou suas redes sociais para denunciar a conduta israelense sobre todo o território palestino, afirmando que “a operação terrorista” de Tel Aviv contra Gaza é “um fracasso”, ressaltando também que ela representa uma “ameaça real à paz e à segurança”.

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Autoridades iranianas classificam atentado israelense contra ‘número 2 do Hamas’ uma ‘ameaça à paz’ e reforçam que ataque incentivará a luta contra ‘ocupantes sionistas’

Reprodução/Al-Monitor

Irã denuncia Israel pelo assassinato de Saleh al-Arouri, um dos principais líderes do Hamas

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Para o chanceler iraniano, o assassinato de al-Arouri prova que o Estado judeu “não atingiu nenhum de seus objetivos após semanas de crimes de guerra, genocídio e destruição em Gaza”, e ainda lembrou que todas ações de Israel durante esse tempo têm tido apoio da Casa Branca.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o episódio incentivará a luta contra os “ocupantes sionistas” em todo o território palestino.

Ainda de acordo a Al Jazeera, no mês passado, Irã havia alertado Israel que tomaria medidas “diretas” como parte de uma retaliação pelo assassinato de um dos combatentes do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), Razi Moussavi, que foi morto na Síria, também em um ataque aéreo.

“Nossa resposta ao assassinato de Moussavi será uma combinação de ação direta junto com outras lideradas pelo Eixo da Resistência”, disse Ramezan Sharif na ocasião, segundo relatou a agência local Mehr.