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Hoje na História

Hoje Na História: 1957 – Morre Diego Rivera, consagrado artista plástico mexicano

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Marido de Frida Kahlo, artista marcou época pelo seu estilo arrojado e famoso por pintar obras de alto conteúdo social em edifícios públicos

Max Altman

São Paulo (Brasil)
2020-11-24T14:49:00.000Z

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Morre, em 24 de novembro de 1957, aos 70 anos, Diego Rivera, destacado artista mexicano, famoso por pintar obras de alto conteúdo social em edifícios públicos. Ele Foi criador de diversos murais espalhados por cidades do México e dos Estados Unidos. 

Na verdade, o nome completo do artista mexicano era Diego María de la Concepción Juan Nepomuceno Estanislao de la Rivera y Barrientos Acosta y Rodríguez. Facilitando a vida de jornalistas e do público, decidiu adotar apenas Diego Rivera. 

Nascido em 8 de dezembro de 1886 em Guanajuato,  começou a partir de 1896 fazer aulas na Academia de São Carlos, desobedecendo desejos de seu pai que queria vê-lo na carreira militar. No começo do século, recebeu bolsas de estudo para viajar à Espanha e conhecer obras de Goya, El Greco, Brueghel e ingressar no ateliê de Eduardo Chicharro, um dos mais importantes retratistas espanhóis. 

Diferentemente de outros grandes artistas gráficos como José Clemente Orozco, artista filiado ao Exército Constitucionalista, e de David Alfaro Siqueiros, alto oficial, Diego Rivera não teve participação direta no conflito político e militar da Revolução Mexicana de 1910. Em 1916, depois de passar por diversos países da América do Sul, fixa-se em Paris, onde mantém contato com artistas como Picasso, Ochoa e Inclán, aderindo então ao cubismo. Em 1917, influenciado por Paul Cezanne, aproxima-se do pós-impressionismo, conseguindo chamar a atenção por suas telas de cores vivas. 

Em 1920 empreende uma viagem à Itália onde se aprofunda no estudo da arte renascentista. Quando toma conhecimento de que José Vasconcelos fora designado ministro da Educação do México, regressa a seu país e participa de iniciativas artísticas ao lado de Orozco, Siqueiros e Tamayo. 

Em 1927, Rivera é convidado para as cerimônias dos 10 anos da Revolução Bolchevique em Moscou. Casa-se com a pintora Frida Kahlo em 1929, ano em que é expulso do Partido Comunista. Em 1930 é convidado para a realização de diversas obras nos Estados Unidos, onde sua temática comunista desataria contradições, críticas e atritos com proprietários, governo e imprensa locais. 

Em 1933 ocorre um dos episódios mais controvertidos de sua vida. O magnata John Rockefeller contrata Rivera para pintar um mural na entrada do edifício RCA em Nova York. Era o principal edifício do Rockefeller Center. Situado na 5ª Avenida era um marco emblemático do capitalismo.

 

Wikimedia Commons
Ele Foi criador de diversos murais espalhados por cidades do México e dos Estados Unidos

Rivera desenhou então o mural sob o tema O Homem na Encruzilhada de Caminhos ou o Homem Controlador do Universo. Estando para completá-lo, resolveu incluir um retrato de Lenin. A reação da imprensa foi imediata e virulenta. Rockefeller considerou o retrato como insulto pessoal, mandou cobrir o mural e ordenou que fosse destruido. De volta ao México em 1934, pintou o mesmo mural no 3º andar do Palácio de Belas Artes. 

Em 1936, solicita ao presidente Lázaro Cárdenas asilo político a Leon Trotsky, o que se concretiza no ano seguinte, sendo recebido na Casa Azul de Frida Kahlo. Em 1940, já divorciado de Kahlo e afastado do dissidente soviético, volta com ela a se casar. 

Em 1946, pintou uma de suas obras mais importantes Sonho de uma Tarde Dominical na Alameda Central no Hotel do Prado. Integra com Orozco e Siqueiros a comissão de Pintura Mural do Instituto Nacional de Belas Artes. 

Em 1950, ilustrou o livro Canto Geral de Pablo Neruda. Em 1952 realizou o mural A Universidade, a Família Mexicana, a Paz e a Juventude Esportista no Estádio Olímpico Universitário na Cidade do México. 

Em 1953, Rivera cria uma obra-prima que se encontra no Teatro dos Insurgentes, Cidade do México. Tal obra tem um alto significado pois cada imagem representa parte da história do México. O mural é feito de pequenos azulejos de vidro. A colocação esteve a cargo do mestre Luigi Scodeller. 

Há uma cena em que aparece o popular comediante Cantinflas recebendo dinheiro das classes ricas da sociedade mexicana representada por capitalistas, militares, um clérigo e uma cortesã. Os pobres encontram-se do lado esquerdo representando as classes exploradas. Detrás de todo o cenário vislumbra-se a antiga Basílica de Guadalupe. 

Em junho de 1954, morre Frida Kahlo e no ano seguinte casa-se com Emma Hurtado. Viaja para a União Soviética para uma intervenção cirúrgica. Falece em 24 de novembro de 1957 em sua casa, atualmente conhecida como Museu Casa Estúdio Diego Rivera e Frida Kahlo. Seus restos foram colocados na Retonda das Pessoas Ilustres, contrariamente à sua última vontade.


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Transição nos EUA

Nosso movimento está apenas começando, diz Trump em mensagem de despedida

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Na véspera de encerrar seu mandato, presidente dos EUA disse que 'cumpriu promessas' e desejou 'sorte' a Joe Biden

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-19T22:42:00.000Z

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O presidente dos EUA, Donald Trump, que terá seu mandato encerrado amanhã, divulgou nesta terça-feira (19/01) uma mensagem de despedida e afirmou que o movimento iniciado por ele "está apenas começando".

"Enquanto nos preparamos para passar o poder para um novo governo ao meio-dia de quarta-feira, quero que vocês saibam que o movimento que nós iniciamos está apenas começando. Nunca houve nada igual", disse.

As declarações vem em meio a um processo de impeachment contra o republicano por ele ter incitado seus apoiadores durante uma manifestação que culminou na invasão do Congresso no dia da certificação da vitória de Joe Biden.

Trump condenou a invasão e disse que "todos os americanos ficaram horrorizados com a agressão ao nosso Capitólio". "Violência política é um ataque a tudo que prezamos como americanos. Isso nunca pode ser tolerado", afirmou.

Sorte, outsider e 'vírus chinês'

O republicano disse que cumpriu todas as promessas de campanha e chegou a desejar sorte ao próximo presidente, mas não mencionou o nome de Biden.

"Ao término do meu mandato como 43º presidente, estou orgulhoso de tudo o que conquistamos juntos. Nós fizemos o que viemos fazer e muito mais. Nesta semana, começamos um novo governo e rezamos por seu sucesso e pela manutenção de um país próspero e seguro. Desejamos que tenham sorte", disse.

White House
Na véspera de encerrar seu mandato, presidente dos EUA disse que 'cumpriu promessas' e desejou 'sorte' a Joe Biden

Segundo o Trump, ele concorreu à presidência porque "sabia que havia novos e altíssimos cumes nos EUA esperando para serem escalados".

"Quatro anos atrás, eu cheguei a Washington como o único outsider a vencer a presidência. Eu não me via como político, mas abri possibilidades infinitas", afirmou.

Sobre a pandemia da covid-19, Trump voltou a atacar a China chamando o novo coronavírus de "vírus chinês" e comemorou o que chamou de "rápido desenvolvimento" de uma vacina nos EUA contra a doença.

O republicano ainda celebrou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, a pressão imposta a outros países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e disse ter cumprido metas de "reforçar a segurança" na fronteira com o México.

*Com Ansa

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