A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, anunciou nesta quinta-feira (10/03), em audiência no Capitólio, que se reunirá com a oposição líbia nos Estados Unidos e em sua viagem ao Egito e à Tunísia na semana que vem.
“Estamos contatando a oposição dentro e fora da Líbia. Me reunirei com algumas dessas pessoas tanto aqui nos Estados Unidos como em minha viagem da próxima semana para discutir o que mais nós e outros (países) podemos fazer (pelos líbios)”, declarou Hillary.
No último dia 8, o Departamento de Estado confirmou que funcionários norte-americanos, entre eles o embaixador dos EUA na Líbia, Gene Cretz, haviam se reunido com representantes da oposição líbia no Cairo e em Roma.
Os Estados Unidos estão averiguando detalhes sobre os opositores, quem são e quais são suas motivações e objetivos para o país depois de uma hipotética queda de Muammar Kadafi.
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Pouco antes do anúncio de Hillary, o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, informou que a chefe da diplomacia dos EUA viajará de 14 a 15 de março a Paris, onde participará de reuniões do Grupo dos 8 (G8, bloco de países ricos) e depois visitará Egito e Tunísia entre os dias 15 e 17 de março.
Em cada visita, a secretária de Estado realizará reuniões que abordarão as recentes revoltas e outros temas regionais e bilaterais, indicou em comunicado.
Hillary será a primeira integrante de gabinete do governo de Barack Obama a viajar ao Egito e à Tunísia após as revoltas que depuseram tanto Hosni Mubarak como Zine al Abidine Ben Ali.
Esta visita permitirá à secretária de Estado analisar pessoalmente a situação nos dois países e observar os passos que foram dados para a transição democrática.
Ainda durante a audiência da Comissão de Dotações Orçamentárias da Câmara dos Representantes, Hillary anunciou que os Estados Unidos romperam as relações diplomáticas com o regime de Muammar Kadafi ao suspender os laços com a representação da embaixada líbia em Washington.
“Estamos suspendendo nossas relações com a embaixada líbia atual, de modo que esperamos deles que encerrem suas atividades (nos EUA)”, declarou.
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