A Agência Meteorológica japonesa manteve neste domingo (13/03) alertas de tsunami, dois dias depois do terremoto que devastou a costa nordeste do país. Nas últimas horas foram registados 14 réplicas do tremor, três de magnitude superior a 6 graus na escala Richter. Desde que foi registado o forte sismo, na madrugada de sexta-feira (11/03), foram registadas cerca de 190 réplicas, sentidas em grande parte do território japonês, incluindo na capital, Tóquio.
A réplica de maior magnitude registada hoje no Japão alcançou 6,4 graus na escala Richter e ocorreu às 10h26 (hora de Tóquio) na província de Ibaraki, com epicentro a dez quilômetros de profundidade. Duas horas antes, foi registada outra réplica de 6,2 graus em Miyagi, uma das províncias mais atingidas pelo forte sismo de 8,8 de sexta-feira, que gerou um devastador tsunami e deixou, até agora, pelo menos 1,8 mil mortos e desaparecidos.
Acidente nuclear
A AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) informou que um operário morreu em um novo acidente ocorrido com um guindaste e outros quatro ficaram feridos na usina nuclear japonesa de Fukushima Daini, segundo as autoridades japonesas.
Leia mais:
Acidente nuclear é avaliado em nível 4 e coloca Japão em alerta
Forte explosão em usina nuclear de Fukushima deixa quatro feridos
Japão confirma vazamento de 'quantidades mínimas de radiação' de usina nuclear
Japão é sacudido por novo tremor de 6,6 graus na escala Richter
Galeria de imagens: Terremoto de magnitude 8,9 e tsunami atingem costa do Japão
Em nota, Itamaraty informa que não há brasileiros mortos ou feridos no Japão
Comunidade japonesa no Brasil busca informações sobre parentes
Terremoto do Japão pode ter deslocado eixo da Terra, diz estudo
Sétimo pior terremoto da história mundial atinge o Japão
No sábado (12/03), quatro trabalhadores ficaram feridos na usina nuclear de Fukushima Daiichi pela explosão registrada no reator número 1 e outros três se machucaram em outros incidentes.
Nessa mesma usina, outro funcionário foi exposto a uma radiação superior ao nível estabelecido para situações de emergência pela AIEA, de acordo com a informação dada pelo Japão ao organismo das Nações Unidas com sede em Viena.
A AIEA também precisou que não houve operações de despresurização em três reatores da usina de Fukushima Daini, ao contrário do afirmado inicialmente, e que o Japão comunicou que esses reatores não geram eletricidade.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL