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Wikileaks revela supostas manobras de partido direitista para buscar reeleição de Alberto Fujimori e vínculos de Humala com Chávez

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Wikileaks revela supostas manobras de partido direitista para buscar reeleição de Alberto Fujimori e vínculos de Humala com Chávez

Thaís Romanelli

2011-05-15T17:21:00.000Z

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Menos de um mês antes do segundo turno das eleições presidenciais no Peru, o site Wikeleaks divulgou despachos diplomáticos que denunciam planos do partido direitista Força 2011, de Keiko Fujimori, para possibilitar o retorno de seu pai, Alberto Fujimori, ao poder, e vínculos entre o persidente da Venezuela, Hugo Chávez, e a primeira campanha presidencial de Ollanta Humala.

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No sábado (14/05) o jornal peruano El Comercio publicou despachos datados de 2005 e 2006 em que Fernán Altuve, Martha Chávez e Jaime Yoshiyama, membros da velha guarda fujimorista e que atualmente trabalham na campanha de Keiko, relatam estratégias à embaixada dos Estados Unidos no Peru para que Alberto voltasse a comandar o país.

A ideia era driblar a justiça peruana para que Alberto pudesse se candidatar em 2006 apesar da determinação do Congresso que o proibe de exercer qualquer cargo público no período de dez anos.

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Entretanto, o plano sofreu uma mudança em novembro de 2005, quando Alberto enfrentaria um processo de extradição no Chile e, caso fosse extraditado seria julgado por crimes contra os direitos humanos e corrupção no Peru.

Diante da nova situação, outro despacho, datado de dezembro de 2005, revela que o irmão de Alberto, Santiago Fujimori, que é ex-congressista, e Yoshiyama, que era candidato a vice-presidência do partido Força 2011, reuniram-se com membros da embaixada norte-americana para expor a intenção de apresentar dois partidos distintos para as candidaturas à presidência em 2006. Enquanto um deles seria liderado pelo ex-presidente, já que os fujimoristas acreditavam que Alberto seria libertado em breve, o outro seria liderado pela congresista Martha Chávez. Alberto, porém, foi extraditado, julgado e condenado, em 2009, a 25 anos de prisão.

Questionada sobre os documentos, Keiko confirmou que na época os apoiadores do fujimorismo realmente tinham a intenção de que seu pai se candidatasse às eleições presidenciais, mas negou as informações divulgadas de que Altuve e Yoshiyama realizassem reuniões com representantes da embaixada dos EUA.

Já em relação a Humala, os despachos mostram possíveis vínculos do candidato com o presidente da Venezuela em 2006, já que um ano antes funcionários da embaixada e o especialista em narcotráfico Jaime Antezana conversaram sobre uma pesquisa de intenção de voto financiada pelo governo venezuelano para saber a popularidade de Humala no cenário pré-eleitoral.

Na ocasião, segundo outro despacho, o embaixador James Curtis Strubble conta a Antezana que o movimento cocalero apoia Humala.

O candidato a Presidência do Peru, por sua vez, disse que os despachos relevados expressam apenas "opiniões e preferências políticas" e não vínculos, garantindo que não erceeu dinheiro venezuelano na camapnha de 2006.


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Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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