O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, declarou nesta sexta-feira (16/12) que o acúmulo da dívida pública italiana expôs o seu país a um “desastre financeiro” e que é preciso que “todas as classes sociais” se sacrifiquem para a estabilização da economia.
Segundo o chefe de Estado italiano, o “débito público anormal ” acumulado “nas últimas décadas”, resultado do “atraso” ou da “insuficiência de políticas”, tornou-se um “elemento de fragilidade” do país, que se expôs a “um dramático desastre financeiro”.
“A Itália deve enfrentar os ricos para a própria economia”, atestou Napolitano, que disse que é necessário “sacrifícios” aos italianos “de todas as classes sociais, mesmo aqueles das classes menos favorecidas”.
Ele argumentou que é preciso fazer escolhas “indispensáveis para preservar o desenvolvimento de nossa economia”, que envolvem “escolhas rigorosas e corajosas”.
O presidente italiano também defendeu uma busca em conjunto “soluções orgânicas de consolidação da moeda única, de reforço da governança econômica e do potencial de crescimento da União [Europeia]”.
A crise, segundo Napolitano, acabou criando uma “oportunidade inédita” para que a UE trabalhasse por uma “união política” da Europa, “mais integrada em todas as suas dimensões”, opinou.
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