Efe
A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou nesta quinta-feira (16/02) uma resolução que condena a violência na Síria e pede a saída do presidente Bashar Al Assad do poder. O documento teve o apoio da maior parte dos 193 países membros. Foram 137 votos a favor, 17 abstenções e 13 votos contrários.
A resolução chancela o plano de transição política proposto pela Liga Árabe, que culmina com a transferência de poder de Assad para seu vice, que ficaria encarregado de convocar eleições democráticas.
A medida, entretanto, não tem caráter obrigatório nem autoriza intervenções estrangeiras no país, que só podem ser discutidas no âmbito do Conselho de Segurança, onde China e Rússia, aliados de Assad, utilizam seu poder de veto para barrar as propostas das potências ocidentais.
Na votação desta quinta, Rússia e China mais uma vez se opuseram à adoção de sanções contra o regime sírio, que é acusado de promover “sistemáticas violações dos direitos humanos” na repressão aos rebeldes que pedem a queda de Assad há quase um ano.
Também votaram contra a resolução Irã, Coreia do Norte, Cuba, Venezuela, Equador e Bolívia. O Brasil, que até então vinha adotando uma posição de neutralidade no conflito, dessa vez votou pela condenação da violência na Síria.
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