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Política e Economia

Facebook fecha páginas do Femen por considerar conteúdo “pornográfico”

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Grupo classifica o fato como "guerra feita por grupos reacionários - de nazistas a fundamentalistas islâmicos"

Redação

2013-06-25T18:17:00.000Z

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O grupo feminista Femen denunciou nesta terça-feira (25/06) que várias de suas páginas no Facebook foram encerradas involuntariamente, pois o conteúdo “apresentava pornografia e promovia a prostituição”.

Agência Efe

Ativistas protestam contra a prisão de três mulheres na Bélgica

“Informamos ao público o fechamento das nossas principais páginas do Facebook, que eram seguidas por aproximadamente 170 mil pessoas. Esse fato é a continuação da guerra na internet contra o Femen, feita por vários grupos reacionários – de ditaduras nazistas até fundamentalistas islâmicos”, diz nota oficial publicada no Twitter.

O grupo afirma que a plataforma era um dos principais meios de comunicação da campanha para conseguir a liberação de presas políticas ao redor do mundo. “Devolvam à revolução feminina a sua principal voz. Femen não é pornografia”, contesta o grupo.

O fechamento das páginas do Facebook foi mais um capítulo das batalhas – judiciais e políticas - que o Femen têm travado nos últimos meses por suas posições contra o sistema geopolítico atual.

Três ativistas do  Femen, inclusive, foram condenadas em Tunis no começo de junho a quatro meses de prisão por "atentado contra ao pudor e aos bons costumes”, afirmou em entrevista coletiva à Agência Efe o advogado tunisiano Suhair Bahri, que defende as integrantes do Femen.

Desde então, o grupo faz investidas em todo o mundo a favor das mulheres detidas, aumentando a tensão com autoridades da comunidade internacional.

"Esperava que fossem liberadas, mas infelizmente continuam presas", disse Bahri antes de afirmar que recorrerá para evitar que as francesas Pauline Hillier e Marguerite Stern, de 27 e 23 anos, respectivamente, e a alemã Josephine Markmann, de 19, cumpram a pena.

As três jovens, acusadas também de "incitar a libertinagem", foram detidas por protestar seminuas na frente do Palácio de Justiça para pedir a libertação da feminista tunisiana Amina Esbui, que está em prisão preventiva desde o dia 19 de maio.

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Política e Economia

Para chegar a acordo nuclear, Irã exige novas concessões dos Estados Unidos

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Governo iraniano quer garantias de que Washington não sairia novamente, como fez em maio de 2018, do acordo nuclear firmado em 2015

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-08-16T12:33:00.000Z

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O Irã enviou na noite desta segunda-feira (15/08) sua resposta sobre a questão nuclear ao chefe da diplomacia europeia, Josep Borell, em que estabelece suas condições. A decisão acontece quando a União Europeia afirma que este seria um “texto final”, a ser adotado ou abandonado em definitivo.

A resposta de Teerã, enviada antes da meia-noite, exige mais concessões dos Estados Unidos. “O Irã expressou preocupação com diversos pontos pendentes. Essas não são questões que os ocidentais não possam resolver. Estamos mais próximos de um acordo, mas até que esses problemas sejam resolvidos, o trabalho não será concluído”, afirmou à RFI Seyed Mohammad Marandi, assessor da equipe de negociação iraniana.

Até então, o chefe da diplomacia iraniana, Hossein Amir Abdollahian, havia especificado que os norte-americanos haviam demonstrado “oralmente” flexibilidade em duas das três questões pendentes, mas que o Irã queria garantias de que Washington não sairia novamente - como fez em maio de 2018 - do acordo nuclear firmado em julho de 2015.

Isso significa que nada é definitivo ainda. Especialmente desde que o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, reagiu dizendo que Teerã deveria abandonar suas exigências "supérfluas".

Wikimedia Commons
Resposta de Teerã exige mais concessões dos norte-americanos

A União Europeia, por sua vez, "estuda" a resposta do Irã ao "texto final" elaborado pelo bloco para salvar o acordo de 2015 sobre a questão nuclear iraniana "em consulta com seus parceiros", anunciou nesta terça-feira (16/08) uma porta-voz da Comissão Europeia.

Posição de vantagem

Com a guerra na Ucrânia, a crise energética às vésperas do inverno no hemisfério norte e com os avanços consideráveis em seu programa nuclear, Teerã acredita estar em posição de vantagem e quer obter o máximo de concessões dos Estados Unidos e dos países europeus antes de qualquer acordo.

Após meses de impasse, as discussões foram retomadas em 4 de agosto na capital austríaca para mais uma tentativa de salvar, sob a égide da UE, o acordo internacional concluído em 2015 entre Irã, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, França, Alemanha e Rússia.

Em 26 de julho, o chefe da diplomacia europeia e coordenador do acordo nuclear iraniano, Josep Borrell, apresentou um projeto de compromisso e incentivou as partes envolvidas nas negociações a aceitá-lo para evitar uma “perigosa crise”.

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