O presidente deposto da Ucrânia, Viktor Yanukovich, afirmou em comunicado divulgado nesta quinta-feira (27/02) que ainda se considera o chefe de Estado do país. Além disso, ele pediu à Rússia que garanta sua segurança pessoal, pedido que foi aceito por Moscou.
Agência Efe
“Me considero legalmente o chefe do Estado ucraniano”, disse Yanukovich em comunicado
“Eu ainda me considero legalmente o chefe do Estado ucraniano”, afirmou Yanukovich. “Nas ruas de muitas cidades de nosso país, o extremismo prospera. Ameaças de violência são lançadas contra mim e meus colaboradores. Sou forçado a pedir às autoridades russas que garantam minha segurança pessoal contra as ações do de extremistas.”
O comunicado, segundo a AFP, foi divulgado simultaneamente pelas três principais agências de notícia russas.
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O presidente deposto também afirmou que não deu ordens às forças armadas ucranianas para interferir em assuntos políticos internos. “Se alguém desse esse tipo de ordem para as forças armadas ou de segurança, essas ordens seriam ilegítimas, criminais”, disse.
O novo governo ucraniano, apresentado nesta quarta-feira (26/02), expediu uma ordem internacional de prisão contra Yanukovich.
Novo governo
Para chefiar o novo gabinete foi apontado como novo premiê Arseniy Yatsenyuk, líder do partido opositor Fatherland. Após o anúncio, a Rada Suprema, parlamento ucraniano, deverá se reunir para aprovar ou não a nova gestão.
Boris Tarasyuk, também do Fatherland, foi sugerido para assumir a cadeira de vice-premiê e a responsabilidade de negociar a integração com a Europa. O político pró-Ocidente atuou em duas ocasiões como chanceler ucraniano: de 1998 a 2000 e de 2005 a 2007.