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Política e Economia

Dilma diz achar 'fantástica' reaproximação de Cuba e EUA e lembra de porto de Mariel

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Mandatária brasileira participa da 47ª Cúpula do Mercosul, na Argentina, e tomou posse na presidência pró-tempore do bloco comercial

Luciana Rosa

2014-12-17T18:13:00.000Z

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Atualizada às 16h36

A presidente Dilma Rousseff mandou “cumprimentos” nesta quarta-feira (17/12) aos presidentes dos EUA, Barack Obama, de Cuba, Raúl Castro, e ao papa Francisco pelo início da retomada de relações diplomáticas entre os dois países. O pontífice intermediou a negociação entre os dois países. "Eu queria cumprimentar o presidente Raul Castro, o presidente Barack Obama e especialmente o papa Francisco", disse.

ENTENDA O QUE MUDA EM CUBA E NOS EUA COM AS NOVAS POLÍTICAS ANUNCIADAS

Ela classificou como "fantástica" a notícia, e lembrou dos investimentos feitos pelo governo brasileiro no porto de Mariel. "Fico muito feliz porque toda a política do governo brasileiro ate agora tem sido enfatizar, e não só do ponto de vista retórico, mas com ações concretas, a forma pela qual Cuba tem de ser integrada. Algo que foi tão criticado durante a campanha, o porto de Mariel. O porto de Mariel mostra hoje a sua importância para toda a região. E, para o Brasil, é estratégico por sua proximidade com os EUA. No momento em que eu recebo a presidência do Mercosul, um fato desses ocorre. O que mostra a importância as relações nessa região", afirmou. As declarações foram dadas durante o discurso de Dilma na cúpula e em entrevista após assumir a presidência pró-tempore do Mercosul.

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Raúl e Obama agradecem apoio do Vaticano nas negociações bilaterais

Agência Efe

Dilma com Mujica (ao centro) e Evo Morales; mandatários estão na 47ª Cúpula do Mercosul

A mandatária está na cidade de Paraná, na Argentina, na 47ª Cúpula do Mercosul.

Outros presidentes, presentes na reunião, também falaram sobre a mudança de relações entre Havana e Washington.

A argentina Cristina Kirchner interrompeu o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff para anunciar aos colegas sul-americanos a notícia. Cristina classificou a decisão como uma demonstração da existência de um desejo de integração dos povos.

Leia mais: Cuba liberta norte-americano acusado de espionagem em troca dos últimos 3 dos Cinco Cubanos

O venezuelano Nicolás Maduro, em seu discurso oficial na cúpula do Mercosul, falou sobre o que chamou de “grande gesto de valentia” de Barack Obama. Para Maduro, talvez essa seja a ação mais importante da gestão do presidente norte-americano. Lembrando que hoje, 17 de dezembro, é o aniversário do Papa Francisco, o presidente venezuelano arriscou dizer que a reintegração diplomática entre EUA e Cuba é um ótimo presente ao religioso. 

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Política e Economia

Após receber carta de Bolsonaro, EUA pedem que Brasil adote “medidas imediatas” contra desmatamento

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Principal representante da Casa Branca saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal no Brasil; cacique Raoni disse que são mentirosas

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-04-16T22:40:00.000Z

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O governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira (16/04) à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. O principal representante da Casa Branca sobre questões ambientais saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas pediu que iniciativas com resultados concretos sejam implementadas imediatamente.

"O fato de o presidente Bolsonaro ter confirmado o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal é importante", disse o enviado especial de Joe Biden para a diplomacia climática, John Kerry. “Esperamos medidas imediatas e um diálogo com as populações indígenas e a sociedade civil para fazer com que esse anúncio se traduza em resultados concretos”, insistiu o representante de Washington em uma postagem nas redes sociais.

Na quinta-feira (15/04), a Presidência brasileira divulgou uma carta de sete páginas, antes da cúpula dos Chefes de Estado sobre a mudança climática que acontecerá em 22 de abril, na qual Bolsonaro diz estar disposto a trabalhar para cumprir as metas ambientais do país no Acordo de Paris e, para isso, pede recursos da comunidade internacional. "Queremos reafirmar nesse ato (...) o nosso inequívoco compromisso em eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030", dizia a texto.

O cacique Raoni, internacionalmente conhecido pela sua luta em defesa da preservação da Amazônia, chegou a reagir publicamente à carta de Brasília pediu ao presidente dos Estados Unidos para ignorar a promessa de Bolsonaro.

"Ele tem dito muitas mentiras", disse o líder indígena no vídeo divulgado pelo Instituto Raoni nesta sexta-feira. "Se este presidente ruim falar alguma coisa para o senhor, ignore-o (...). Ele [Bolsonaro] está querendo liberar o desmatamento nas nossas florestas, incentivando invasões nas nossas terras", acrescentou.

U.S. Department of State
Governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro

Biden cogitou sanções econômicas antes de ser eleito

A política ambiental do governo Bolsonaro é frequentemente criticada pelos ecologistas, mas também por vários líderes internacionais. O Brasil já foi alvo de medidas de retaliação no exterior, na tentativa de chamar a atenção para a situação na Amazônia.

Do lado dos líderes mundiais, o presidente francês Emmanuel Macron já criticou abertamente a posição de Brasília sobre a preservação do meio ambiente desde que Bolsonaro chegou ao poder. Em setembro passado, antes de ser eleito, Biden também cogitou a imposição de sanções econômicas contra o Brasil se não houvesse uma desaceleração do desmatamento.  

Muito mais próximo dos ex-presidente norte-americano Donald Trump que do atual governo democrata dos Estados Unidos, Bolsonaro informou que pretende participar da cúpula virtual sobre o clima organizada por Biden na semana que vem. Cerca de 40 liderem mundiais devem marcar presença no evento.

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