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Política e Economia

Netanyahu acusa Irã por explosão de navio israelense e promete retaliação

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'Fonte da acusação é a menos crível possível', disse porta-voz iraniano; navio israelense explodiu no Estreito de Ormuz na semana passada

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-01T13:15:00.000Z

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou, nesta segunda-feira (01/03) que o Irã está envolvido na explosão de um navio israelense no mar de Omã. Teerã negou as acusações e alertou sobre o risco do aumento da tensão entre os dois países.

"Rejeitamos veementemente essa acusação", declarou o porta-voz do Ministério iraniano das Relações Exteriores, Saïd Khatibzadeh, durante uma coletiva de imprensa em Teerã. Segundo ele, "a fonte da acusação é a menos crível possível, o que mostra sua falta de veracidade".

Netanyahu já havia prometido agir contra os interesses do Irã no Oriente Médio. O navio israelense MV Helios Ray, que transportava veículos, realizava o trajeto entre a cidade saudita Dammam e Singapura quando explodiu no Estreito de Ormuz, na semana passada. O local da explosão, no Mar de Omã, é considerado estratégico: na área, circula grande parte do petróleo mundial e opera uma coalizão dirigida pelos Estados Unidos.

No sábado (27/03), o ministro israelense da Defesa, Benny Gantz, citou a hipótese de um ataque do Irã contra o navio,. Segundo o governo de Israel, o Irã tenta aumentar a pressão junto à comunidade internacional para renegociar o acordo sobre o nuclear com Washington.

O premiê israelense se mostrou mais direto. "Está claro que é um ato iraniano. Sobre a minha resposta, vocês conhecem minha política. O Irã é o maior inimigo de Israel e estou determinado a acabar com essa situação. Vamos agir contra eles em toda a região", disse Netanyahu em entrevista a uma rádio israelense.

"Mais importante ainda, o Irã não terá nenhuma arma nuclear, com ou sem acordo. É o que eu disse a meu amigo, o presidente Biden", reiterou. O navio israelense está, desde domingo (28/03), no porto Mina Rashid, em Dubai. O acesso à embarcação foi bloqueado.

Wikicommons
Sem provas, Netanyahu acusou Irã por explosão em Ormuz

Forte tensão desde novembro de 2020

A tensão entre Irã e Israel cresceu no final do ano passado. Em novembro, Teerã acusou o serviço de inteligência israelense de estar envolvido no assassinato do cientista nuclear Mohsen Fakhrizadeh. No domingo, o governo iraniano também apontou Tel Aviv como responsável por ataques contra posições iranianas na Síria. A defesa aérea síria interceptou mísseis israelenses sobre Damasco, sem deixar vítimas.

Desde o início da guerra da Síria, o Estado hebreu já realizou diversos ataques contra o país e seus aliados, principalmente o Irã e o Hezbollah libanês, inimigos de Israel que ajudam militarmente as forças de Bashar Al-Assad. Representantes do país declaram com frequência que não permitirão que a Síria se torne terreno do Irã.

No domingo, o jornal iraniano Kayhan, considerado como o porta-voz do braço ultraconservador, afirmou que o navio israelense "provavelmente caiu em uma armadilha". Segundo a publicação, "a embarcação espiã recolhia informações no Golfo Pérsico e no Mar de Omã". Teerã se considera, ao lado da Síria, do Hezbollah, do movimento palestino Hamas e dos dissidentes iraquianos e do Iêmen, um "grupo de resistência" contra Israel no Oriente Médio.

O governo israelense também acusa o Irã de preparar "ações terroristas" contra civis. "O exército vai agir diante destas ameaças (...) graças a seu serviço de inteligência", declarou o chefe militar Aviv Kohavi no domingo.

No ano passado, o jornal americano Washington Post evocou um ciberataque da parte de Israel contra o porto iraniano de Shahid Rajaei, no Estreito de Ormuz, em represália a outra ação cibernética contra instalações hidráulicas civis em Israel.

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Política e Economia

Justiça brasileira demonstrou plena autonomia, diz Fernández ao celebrar nulidade das condenações contra Lula

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Para o presidente argentino, o Supremo Tribunal Federal 'deu uma lição' ao mostrar 'capacidade de se auto revisar' em relação ao caso do petista

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-16T14:39:00.000Z

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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse na manhã desta sexta-feira (16/04) que o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil demonstrou "plena autonomia" ao formar maioria e anular todas as condenações contra o ex-mandatário Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato. 

Para o argentino, a Justiça brasileira "deu uma lição" ao mostrar sua "capacidade de se auto revisar" em relação ao caso de Lula. 

"A Justiça brasileira deu uma lição demonstrando sua capacidade de se auto revisar e decidir com plena autonomia. Ontem, a qualidade do Estado de Direito deu um passo muito importante em nosso amado Brasil", afirmou. 

Nesta quinta-feira (15/04), por oito votos a três, os ministros do STF decidiram seguir a compreensão do relator Luiz Edson Fachin e negar o agravo apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que pedia a reversão da decisão que tirou de Curitiba a competência sobre os processos do petista.

Fernández, que na semana passada indicou estar preocupado com a possibilidade de uma retomada de "perseguição a Lula", celebrou a recuperação dos direitos políticos do ex-presidente. "Há dias expressei preocupação com o temor de que o STF revogasse a anulação dos processos e sentenças que Lula tem sofrido nos últimos anos. Ontem, foi conhecida a decisão do Supremo de confirmar essas nulidades. Assim, Lula recuperou todos os seus direitos políticos", disse.

Dias atrás expresé preocupación ante el temor que el STF revocara la anulación de procesos y condenas que @LulaOficial padeció en los años recientes.
Ayer se conoció la decisión del TSF de confirmar esas nulidades. @LulaOficial ha recuperado así todos sus derechos políticos. pic.twitter.com/fAlRlsYzN9

— Alberto Fernández (@alferdez) April 16, 2021


Reprodução
Presidente da Argentina declarou que ficou 'alegre' ao ver a 'força renovada' de Lula

O presidente da Argentina ainda declarou que ficou "alegre" ao ver a "força renovada" de Lula e suas "convicções sempre firmes, retomando plenamente aquela militância que o converteu em um líder na nossa região". 

"Ambos sonhamos com uma América Latina unida que lute neste momento contra o flagelo da pandemia [da covid-19] e busque políticas que assegurem a igualdade social que não temos hoje", afirmou.

STF mantém nulidade das condenações de Lula

O Supremo Tribunal Federal formou maioria nesta quinta-feira e anulou todas as condenações contra o ex-presidente Lula nos casos envolvendo a 13ª Vara Federal de Curitiba, na Operação Lava Jato. Com a decisão, o petista recupera seus direitos políticos após ficar 580 dias preso e ser impedido de concorrer em 2018.

O plenário do Supremo deve decidir na próxima semana se a incompetência implica na anulação da decisão da 2ª Turma sobre a suspeição ou parcialidade do ex-juiz Sergio Moro, como propõe Fachin.

Também fica pendente a confirmação de qual foro receberá as ações que estavam em Curitiba.

(*) Com Brasil de Fato.

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