A América Latina e o Caribe podem não cumprir a meta de oferecer educação primária universal até 2015, pois o número de matrículas nestas instituições aumentou apenas de 93%, em 1999, para 95% em 2009. A ausência de saneamento básico também é um problema sério na região, já que um morador da cidade tem duas vezes mais chance de ter acesso à infraestrutura do que aquele que vive na área rural.
Os dados estão no relatório Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2011, das Nações Unidas, divulgado nesta quinta-feira (07/07). O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, disse que a instituição constatou que o progresso ocorre de forma desigual nas regiões de cada país.
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Os latino-americanos e caribenhos são cobrados ainda pelo atraso nas políticas de sustentabilidade ambiental, embora o índice de desmatamento tenha diminuído. O assunto será tema de uma conferência específica, em junho de 2012, a Rio+20, no Rio de Janeiro. A ideia é debater o desenvolvimento sustentável e a economia verde.
No mundo, o dado negativo se refere à redução da pobreza que, nos próximos quatro anos, deve cair menos do que 15%. A situação, segundo as Nações Unidas, agrava-se nas áreas em que há conflitos armados, principalmente para as crianças e adolescentes do sexo feminino. Cerca de 28 milhões de crianças, o equivalente a 42% da população mundial, que estão fora das salas de aula vive em países em combate.
“O progresso tende a ignorar aqueles que estão nos patamares mais baixos da hierarquia econômica ou são desfavorecidos de alguma maneira por causa de seu gênero, idade, deficiência ou etnia”, disse Ban. “E as disparidades entre as áreas rural e urbana permanecem assustadoras”, acrescentou.
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