Preocupada com as consequência da série de protestos no Norte da África, em especial no Egito, a Anistia Internacional apelou aos líderes políticos da região para que respeitem e preservem os direitos humanos. Como alerta, a entidade mantém em seu site vídeos e informações atualizadas sobre as manifestações. A oposição ao presidente egípcio, Hosni Mubarak, espera reunir apenas nesta terça-feira (01/2) mais de um milhão de pessoas entre o Cairo e Alexandria.
“A Anistia Internacional apela a todas as autoridades de Estado na região para que respeitem os direitos humanos, incluindo os direitos das pessoas mudar agora os dirigentes”, diz a entidade na sua página na internet.
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De acordo com a Anistia Internacional, houve violência contra os manifestantes, o que provocou mortes, espancamentos e prisões. Segundo a entidade, as autoridades policiais tentar conter a “liberdade de expressão” da população.
Há cerca de uma semana, os egípcios vão às ruas das principais cidades do país para pedir que o atual presidente Mubarak deixe o poder. No cargo há quase 30 anos, ele mudou a base de sua equipe, colocou mais militares nas ruas, mas resiste em deixar a função. O Exército assegurou que não haverá confronto com os manifestantes.
A crise no Egito já provocou a alta do preço dos barris de petróleo, que ultrapassou a cifra de 100 dólares, assim como ameaça o desabastecimento no país, com a falta de alguns alimentos e dinheiro nos bancos.
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