Este é o segundo pior ano para jornalistas no mundo desde 1990, de acordo com o censo do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ). O comitê identificou 211 profissionais presos em decorrência da produção jornalística, enquanto em 2012 o número de detenções foi de 232. Apesar da diminuição, a comissão considera a situação grave.
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Mais da metade dos jornalistas presos está na Turquia, no Irã e na China. Pelo segundo ano consecutivo, o comitê considerou a Turquia como o país que mais prende jornalistas arbitrariamente. O Irã vem na segunda colocação.
O censo apurou que 40 jornalistas permanecem presos na Turquia, em sua maioria de origem curda, acusados de terem ligações com terrorismo e de participarem de atos antigoverno.
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No Irã, 35 jornalistas estão presos e autoridades continuam a procura de profissionais considerados perigosos para o país, mesmo após a eleição do presidente Hassan Rouhani, que tem adotado uma postura menos conservadora do que a administração anterior.
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A China tem 32 profissionais presos entre repórteres, editores e até blogueiros que são considerados criminosos.
Segundo a CPJ, os 10 países que mais prendem jornalistas respectivamente são: Turquia, Irã, China, Eritréia, Vietnam, Síria, Azerbaijão, Etiópia, Egito e Uzbequistão.