As bolsas asiáticas e europeias voltaram a registrar nesta segunda-feira (08/08) fortes quedas, mesmo após anúncios feitos pelo G7 (grupo que reúne os países mais industrializados e desenvolvidos do mundo) e pelo Banco Central Europeu em uma tentativa de acalmar o mercado financeiro.
O índice Nikkei, do Japão, caiu 2,18%, enquanto a Bolsa da Coreia do Sul teve queda de 3,82% e a de Hong Kong, de 2,17%, de acordo com a agência Reuters. A bolsa de Taiwan retrocedeu 3,82%, enquanto o índice referencial de Xangai recuou 3,79%. Cingapura encerrou em baixa de 3,70% e Sydney fechou com desvalorização de 2,91%.
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As Bolsas de Paris e de Frankfurt perdiam, respectivamente, 1,83% e 2,25% durante a manhã. Às 9H30 GMT (6H30 de Brasília) o CAC 40 cedia 60,07 pontos, enquanto o DAX alemão perdia 2,25%, ao menor nível desde setembro de 2010. Londres operava em baixa de 0,34%, enquanto Madri e Milão, que chegaram a operar em altas expressivas, também registravam leves baixas. As duas praças abriram empolgadas com o anúncio de uma intervenção do BCE no mercado de títulos, mas o frenesi passou rápido. Atenas perdia 4,79%.
Os investidores ainda estariam preocupados com as perspectivas de
crescimento global e com a questão da dívida nos Estados Unidos e
Europa. A agência de classificação de risco Standard & Poor's reduziu em um ponto o rating de longo prazo dos EUA, tirando sua classificação “AAA”.
Ontem (07/08), o G7 anunciou, após reunião de emergência, que vai dar todos os passos necessários para garantir a estabilidade financeira diante da crise. O Banco Central Europeu prometeu “implementar ativamente” um programa de compra de títulos de países da zona do euro, em uma referência implícita à Espanha e à Itália. Analistas alertaram que o mercado financeiro internacional deve continuar volátil nas próximas semanas.
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