O governo argentino retirou a concessão de suas linhas ferroviárias Sarmiento e Mitre da empresa TBA (Trens de Buenos Aires) três meses após o acidente que matou pelo menos 51 pessoas e deixou cerca de 700 feridas.
O anúncio foi feito pelo ministro de Planejamento, Julio De Vido, e pelo responsável pela pasta de Transportes, Alejandro Ramos, durante uma coletiva de imprensa.
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“As conclusões as quais chegou o interventor da empresa foram conclusivas e dizem respeito a uma manutenção insuficiente que não assegura a continuidade e a segurança dos serviços”, afirma o decreto, assinado pela presidente Cristina Kirchner, que rescinde o contrato.
Entre os argumentos alegados para o fim da parceria, foram citados “o estado deficiente da conservação e manutenção” dos trens e “a deterioração da capacidade e da qualidade dos serviços prestados”.
Os serviços das duas linhas passarão a estar sob a responsabilidade do Ministério de Transporte enquanto está sendo formada uma unidade operativa para regular sua administração.
As duas linhas, que foram concedidas à TBA em 1995, interromperam seu funcionamento em fevereiro deste anos, após o acidente.