Pelo menos 16 pessoas morreram e outras dezenas ficaram feridas nesta sexta-feira (22/02) devido ao impacto de dois mísseis tipo Scud disparados pelo regime da Síria na cidade de Aleppo, no norte do país.
Mohammed al-Khatib, ativista opositor ao regime de Bashar al Assad e que trabalha no centro de informações de Aleppo, explicou à Agência Efe pela internet que os mísseis caíram nos bairros de Tariq al Bab, perto de uma mesquita, e Al Ard al Hamra, causando uma enorme destruição.
Khatib afirmou que o ataque causou a morte de 16 pessoas, mesmo número apontado pela Comissão Geral da Revolução Síria. Já o Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou por enquanto 12 mortes, algumas delas de crianças.
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As fontes disseram que há dezenas de feridos e vítimas sob os escombros, por isso é muito provável que aumente o número final de mortos.
Os dois bairros estão sob o controle do ELS (Exército Livre Sírio), que se opõe a Assad, disse Khatib, acrescentando que os mísseis Scud foram disparados do quartel da brigada 155, na província de Rif Damasco.
Os hospitais de campanha fizeram um apelo à população para que doe sangue e atenda ao elevado número de vítimas.
Há três dias, dezenas de pessoas morreram também em Aleppo por causa do impacto de um míssil no bairro de Jabal Badru, em meio a denúncias da oposição de que o exército sírio está lançando mísseis tipo Scud contra o norte da Síria a partir de um quartel de Rif Damasco.
Os opositores informaram também que combatentes do ELS atacaram hoje um comboio de forças governamentais que seguiam para o aeroporto internacional de Aleppo, e conseguiram destruir mais de oito veículos e causar várias baixas nas tropas.
Além de Aleppo, os bombardeios do regime sírio castigaram a periferia de Damasco e a província de Deraa, no sul do país, em um dia no qual os ativistas elevaram o número total de mortos no país a mais de cem.