Um militante do Greenpeace se pendurou neste sábado (26/10) na Torre Eiffel e abriu uma grande faixa amarela com a frase “Libertem os 30 do Ártico”, em referência aos ativistas da organização que foram presos na Rússia após um protesto com a exploração de petróleo.
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Entre os 30 detidos – dos quais 28 são membros do Greenpeace e dois são jornalistas – encontra-se a bióloga brasileira Ana Paula Maciel. A ação durou cerca de duas horas e terminou sem incidentes quando a polícia deteve o militante e cinco colaboradores.
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O protesto fez com que o acesso ao momumento, o mais visitado do mundo, fosse fechado durante parte da manhã.
Agência Efe
Ativista francês do Greenpeace pendurado na Torre Eiffel em protesto pela libertação dos ativistas presos na França
Os militantes da organização ambientalista conseguiram subir na torre com uma escada antes da atração ser aberta ao público.
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“Estamos aqui para pedir ao governo francês que faça todo o possível para conseguir a libertação dos 28 ativistas do Greenpeace e dois jornalistas que estão na cadeia na Rússia há 38 dias agora”, afirmou Cyrille Cormier, membro do Greenpeace na França.
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O grupo quer que o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, pressione o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pela libertação dos ativistas quando o encontrar na próxima semana.
Os 28 tripulantes do navio quebra-gelo “Arctic Sunrise” foram detidos há mais de um mês junto a dois jornalistas por protestar no mar de Barents contra a exploração de petróleo no Ártico.
Além do Brasil, os tripulantes do “Arctic Sunrise” procedem da Rússia, EUA, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, República Tcheca, Polônia, Turquia, Finlândia, Suécia e França.
Todos eles estão em prisão preventiva em Murmansk, na Rússia, até 24 de novembro. A acusação inicial de “pirataria” foi retirada e eles agora são acusados de “vanadalismo”, crime que pode ser punido com até sete anos de prisão.
Neste sábado, também houve protestos em diversas cidades da Rússia, a favor da libertação dos ativistas.
(*) Com Agência Efe