O destacado ativista da causa gay ugandense David Kato foi assassinado
em uma localidade dos arredores de Campala, capital de Uganda, dois meses após sua
fotografia ter sido publicada por uma revista local. A publicação fez uma
campanha contra os homossexuais, imprimindo fotos dos potenciais “alvos” – cidadãos gays ou ativistas de direitos humanos.
Reprodução
Kato, representante do grupo Minorias Sexuais de
Uganda, foi assassinado em sua casa em Mukono, a cerca de 30 quilômetros do centro de Campala, por vários
desconhecidos, disse à Agência Efe a subcomissária Judith Nabakooba.
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O
ativista havia denunciado a revista ugandense Rolling Stone por
divulgar em novembro passado, em uma campanha homofóbica, as fotos de homossexuais declarados e ativistas.
No início deste mês, a
Corte Suprema de Uganda proibiu a publicação de divulgar mais
fotografias e informações para identificar supostos homossexuais e a
condenou a pagar US$ 750 dólares às pessoas que já haviam sido
identificadas.
Nabakooba acrescentou que a Polícia segue
algumas pistas sobre o caso, mas ainda é cedo para vincular o
assassinato de Kato à sua orientação sexual.
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