As autoridades bareinitas libertaram neste domingo (07/08) mais de 140 pessoas que foram detidas durante os protestos políticos contra o regime de Manama, entre eles dois ex-deputados opositores e um advogado.
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O procurador-geral, Abdulrahman al Sayed, citado pela agência de notícias bareinita BNA, explicou que os detidos foram libertados porque o tempo que tinham passado na prisão era o mesmo que teriam que cumprir se fossem condenados em um julgamento.
No entanto, outras fontes judiciais apontaram que a mediação de uma comissão que investiga as violações de direitos humanos durante os protestos facilitou esta medida.
Os ex-legisladores libertados são Jawad Fairuz e Matar Matar, que pertenciam ao bloco parlamentar do partido xiita Al Wefaq, o principal da oposição bareinita. Entre os outros libertados, estão o advogado Mohammed al Tajer e vários membros do grupo opositor xiita Amal e professores, assim como um jovem de 14 anos.
Em junho, um tribunal militar condenou 21 opositores e ativistas de direitos humanos a fortes penas de prisão. Oito deles fora condenados a prisão perpétua, acusados de tentar derrubar o regime.
Alguns dos condenados a prisão perpétua são o secretário-geral do movimento xiita Haq, Hassan Ali Mushaina e o porta-voz deste grupo Abduljalil al Singace.
Os protestos em busca de reformas democráticas no Bahrein começaram em 14 de fevereiro e resultaram na morte de pelo menos 30 pessoas, enquanto dezenas de detidos foram levados perante a Justiça.
A oposição do Bahrein, onde a comunidade xiita representa 70% de sua população, exige reformas democráticas e um papel mais representativo no país, governado por uma monarquia sunita.
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