Pelo menos 20 reféns morreram durante o ataque do grupo extremista Estado Islâmico contra um restaurante em Dacca, capital de Bangladesh, iniciado na noite desta sexta-feira (01/07). O ataque terminou na manhã deste sábado (02/07) com seis extremistas mortos pela polícia, dois policiais mortos na troca de tiros e 13 pessoas sendo libertadas.
Agência Efe
Policial isola área próxima ao restaurante atacado por extremistas em Dacca
O diretor da operação militar, general Nayeem Ashfaq Chowdhury, afirmou durante uma entrevista coletiva neste sábado que 20 reféns foram executados. A maioria dos assassinatos foi perpetrada com armas afiadas, provavelmente facões, segundo informações da imprensa local.
O general Chowdhury acrescentou, assim como já havia sido confirmado pela primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, que morreram também seis extremistas e dois policiais.
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Mais de 100 militares e agentes das forças de segurança realizaram a operação para libertar os reféns, entre os quais havia cidadãos de Índia, Sri Lanka, Itália e Japão, de acordo com diversas fontes oficiais.
O ataque, reivindicado pelo Estado Islâmico, deixou pelo menos 26 pessoas feridas, informaram fontes hospitalares à Agência Efe.
Segundo testemunhas, aos gritos de “Allahu Akbar (Alá é grande)”, extremistas portando armas de fogo, bombas e facas invadiram o restaurante, localizado em um bairro diplomático de Dacca e frequentado por estrangeiros, na noite de sexta-feira.
Fontes diplomáticas e analistas de segurança tinham afirmado à Agência Efe há alguns meses a possibilidade de um ataque deste porte em Bangladesh, um país de maioria muçulmana que desde 2013 sofre uma onda de ataques islâmicos, que se intensificaram no ano passado.
*Com Agência Efe