O bispo católico de Kansas City (EUA), Robert Finn, foi acusado nesta sexta-feira (14/10) de não denunciar um padre de sua diocese acusado de pedofilia, após ter encontrado pornografia infantil em seu computador, segundo a imprensa local.
Leia mais:
Bento XVI diz que compreende perda de fiéis por casos de pedofilia
Para chilenos, Igreja ocultou informações sobre abusos sexuais
Academia Islâmica pede que Papa Bento XVI se desculpe pelas Cruzadas
Wikileaks: arcebispo argentino espionava Vaticano para os EUA
Os promotores do condado de Jackson, no Missouri, argumentaram ao tribunal que cuida do caso que o bispo Robert Finn, de 58 anos, soube das imagens pornográficas que o padre Shawn Ratigan tinha em seu computador em dezembro de 2010, mas não informou às autoridades até cinco meses depois.
Através de seu advogado, Finn se declarou inocente e negou qualquer responsabilidade, apesar da acusação argumentar que tinha elementos suficientes para pensar que as crianças fotografadas estavam sendo vítimas de abusos.
A diocese de Kansas City, dirigida por Finn e que conta com 134 mil membros, também foi acusada de encobrir supostamente as atividades de Ratigan, que enfrenta acusações por posse de pornografia infantil.
Como bispo, Finn possui o cargo mais alto da Igreja Católica a ser acusado por um caso de pedofilia na história do país, de acordo com a imprensa americana.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL