O governo da Bolívia anunciou um aumento de 30% em suas reservas de gás natural graças à descoberta de uma nova jazida, cuja exploração garantirá o abastecimento interno, além da exportação para Brasil e Argentina.
O presidente da companhia estatal Jazidas Petrolíferas Fiscais da Bolívia (YPFB, na sigla em espanhol), Carlos Villegas, confirmou que, “com estas reservas, a Bolívia cumprirá de forma ampla os seus compromissos de exportação”.
Estima-se que o novo campo de exploração terá uma produção diária inicial de 6,5 milhões de metros cúbicos, podendo triplicar essa capacidade nos próximos cinco anos.
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Villegas ainda disse existir a possibilidade da perfuração de um terceiro poço, a fim de aumentar o volume de exportação do gás sem sacrificar o consumo interno, além da instalação de uma usina de processamento na região.
Durante o anúncio oficial da descoberta, o presidente boliviano, Evo Morales, pediu que a empresa petroleira francesa Total (responsável pela jazida) inicie “de maneira urgente” o processo de produção.
Segundo Morales, é importante o investimento direcionado à produção, já que isso permite “melhorar a situação econômica e social na Bolívia”.
Por diversas vezes, o mandatário, durante seu discurso, declarou que o governo busca “sócios, e não patrões”, e disse estar convencido que, com os primeiros, “existem resultados” por meio de um trabalho conjunto.
Atualmente as reservas bolivianas têm cerca de 13 trilhões de pés cúbicos de gás, sendo que o Brasil importa 30 milhões de metros cúbicos por dia, enquanto a Argentina compra 7,7 milhões diariamente.
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