Domingo, 6 de julho de 2025
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“A Bolívia é um Estado pacifista que não pode ficar parado olhando o evidente genocídio que comete Israel contra civis em Gaza”.

Essas foram as palavras do presidente da Bolívia, Evo Morales, para justificar o rompimento de relações diplomáticas com Israel, anunciado hoje (14). Na semana passada, a Venezuela tinha expulsado o embaixador Shlomo Cohen.

“A Bolívia tinha relações com Israel, mas diante deste grave atentado contra a vida, a  humanidade, a Bolívia rompe relações diplomáticas com Israel”, afirmou o presidente Morales, segundo a ABI (Agência Boliviana de Informação), durante saudação protocolar que recebeu do corpo diplomático instalado no país, em La Paz.

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Fontes da Embaixada de Israel na Bolívia, no entanto, afirmaram não ter recebido nenhum comunicado sobre o rompimento.

Morales também disse que processará Shimon Peres (presidente de Israel) e o primeiro-ministro, Ehud Olmert, perante o Tribunal Penal Internacional, por genocídio.

“Os crimes do governo de Israel afetam a estabilidade e a paz mundial e fizeram o mundo retroceder à pior etapa dos crimes de lesa-humanidade que não eram vividos desde a Segunda Guerra Mundial, a não ser nos últimos anos [de conflito] na ex-Iugoslávia e em Ruanda” disse o presidente.

Segundo um porta-voz da comunidade palestina da Bolívia, a população agradece a medida do presidente. “Agradecemos cordialmente em nome de nosso povo palestino, especialmente da Faixa de Gaza, o apoio moral e humanitário do presidente Morales por esta condenação”, declarou o médico Aiman Altaramsi, que mora em La Paz.

Bolívia rompe relações diplomáticas com Israel e aponta "genocídio"

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