Bomba explode no Vaticano horas antes de visita de François Hollande
Santa Sé também recebeu alerta indicando outros dois explosivos na região, porém, ameaças eram falsas
Uma bomba caseira explodiu nesta sexta-feira (24/01) nos arredores da igreja francesa Santo Ivo dos Bretões, situada no centro histórico de Roma, horas antes do encontro do presidente francês François Hollande e o papa Francisco. A explosão aconteceu durante a madrugada, por volta da 1h30 do horário local (23h30 de Brasília).
Agência Efe
Durante encontro, Hollande e papa acertaram pontos em comum, mas divergem em temas como aborto e casamento homossexual
Os atos foram associados à visita do chefe de estado ao Vaticano pela Embaixada francesa, apesar de nenhum grupo ter reivindicado autoria até o momento e o próprio ministro do Interior da França, Manuel Valls. “As autoridades italianas me garantiram que a bomba que explodiu na madrugada em Roma não tem relação com a visita do presidente Hollande”, afirmou à Efe o ministro. Apesar do susto, o explosivo não causou vítimas, mas danificou cinco carros que estavam estacionados na rua da igreja.
Durante a manhã (24/01), um alarme falso indicando duas novas bombas foi registrado, poucos minutos antes da chegada do líder francês. A Polícia italiana recebeu uma ligação telefônica, por volta das 9h35 locais (6h35 de Brasília), alertando sobre dois artefatos na coluna da Praça de São Pedro, informou Ciro Benedettini, porta-voz da Santa Sé. “Nunca houve no Vaticano nenhuma preocupação com um alarme de bomba”, completou.
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Em outra visita de Hollande à Itália, em novembro, houve protestos violentos que terminaram em confrontos violentos entre a polícia e manifestantes que protestavam contra a construção de um túnel que fará parte de uma linha de trem que ligará Turim (Itália) e Lyon (França).
Reunião
Na reunião, que foi o primeiro encontro oficial entre os dois, o papa argentino e o líder francês deabateram a atual situação no Oriente Médio e os conflitos em países africanos, entre outros temas. No encontro, ambos reforçaram o compromisso para “manter um diálogo contínuo entre estado e Igreja Católica e colaborar construtivamente nas questões de interesse comum”.