Um bombardeio de aviões israelenses contra o Exército da Síria matou pelo menos uma pessoa e deixou sete feridas na região das Colinas de Golã nesta quarta-feira (19/03). A ação de Israel é feita em retaliação horas após quatro soldados israelenses terem sido feridos em um ataque na região. Oficialmente controlado por Israel, o território das Colinas de Golã é alvo de disputa entre os dois países e encontra-se ocupado por Israel desde 1967.
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Agência Efe
Veículo blindado israelense patrulha região das Colinas de Golã, território sírio ocupado por Israel desde 1967
Segundo um comunicado do Comando Militar Supremo da Síria, os aviões israelenses atacaram as imediações da cidade de Kum, próxima à Quneita, na região fronteiriça das Colinas de Golã. Entre os alvos, estavam um posto de treinamento militar, um quartel-general e baterias de artilharia. “As ações de Israel ameaçam a segurança e a estabilidade da região”, apontou o comunicado sírio sobre os “atos hostis” do país vizinho.
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Confirmação de Israel
O governo sírio reiterou suas acusações contra o Estado israelense de apoiar chamados grupos opositores que operam em território sírio e considerou que estes ataques tinham como objetivo “desviar a atenção das vitórias do Exército sírio, sobretudo em Yabrud”, ao norte de Damasco.
Autoridades militares de Israel confirmaram que a Força Aérea do país levou a cabo quatro bombardeios durante a madrugada de hoje. “As ações tiveram como alvo várias posições do Exército sírio que ajudaram e incitaram o ataque contra soldados israelenses ontem”, afirma o comunicado militar.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu hoje que seu país responderá com a força a qualquer ataque que receba e justificou a necessidade de adotar pontualmente “medidas agressivas” para garantir a calma no norte.
* Com informações da Agência Efe