Um novo bombardeio israelense realizado nesta sexta-feira (08/04) na Faixa de Gaza matou três palestinos, elevando para dez o número de árabes mortos na onda de violência entre as duas partes que atingiu o território nas últimas 24 horas.
Os novos ataques israelenses ocorreram depois de o Hamas ter declarado, por volta da meia-noite, um cessar-fogo unilateral para pôr fim à escalada de violência na região.
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Segundo médicos ligados ao governo do Hamas, o último ataque foi realizado por um caça-bombardeiro que disparou contra um grupo de pessoas que estavam junto a uma mesquita em Khan Yunes, no sul de Gaza, nesta sexta-feira, dia de folga no calendário islâmico.
O míssil também provocou um número indeterminado de feridos, entre eles uma mulher e sua filha, que se encontram em estado grave de saúde.
Anteriormente, o Hamas havia indicado em comunicado que dois membros do braço armado do movimento islâmico, as Brigadas Izz al-Din Al-Qassam, morreram de madrugada atingidos por bombardeios aéreos israelenses em Khan Yunes, no sul de Gaza. As mortes foram confirmadas por fontes médicas locais.
De acordo com um comunicado do Ministério do Interior do Hamas, a declaração de cessar-fogo tinha o objetivo de “não dar pretexto a Israel para que iniciasse uma nova guerra” na Faixa de Gaza.
A declaração aconteceu depois que cinco palestinos morreram e 35 ficaram feridos na quinta-feira em vários ataques aéreos israelenses, indicaram fontes médicas palestinas.
Segundo as fontes, os mortos eram dois militantes palestinos na cidade de Rafah, um policial em Khan Yunes, um miliciano do Hamas no sudeste da Cidade de Gaza e um civil.
Os ataques aéreos israelenses começaram depois de o braço armado do Hamas ter atacado com um foguete um ônibus escolar que circulava pelo território de Israel nas proximidades da fronteira com Gaza. Fontes militares israelenses informaram que o motorista do ônibus e um jovem ficaram feridos.
Em comunicado, o braço armado do Hamas assumiu a autoria do ataque contra o ônibus em resposta ao que qualificou de “crimes israelenses contra o povo palestino”.
Em represália, aviões de combate e helicópteros israelenses bombardearam diferentes pontos do leste, norte e sul de Gaza vinculados às Brigadas Izz al-Din Al-Qassam.
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