Apelando para uma teoria da conspiração durante a campanha eleitoral para governador do Colorado, o candidato republicano Dan Maes acusou o prefeito de Denver, John Hickenlooper, de violar a soberania dos Estados Unidos devido a um programa que estimula o uso de bicicletas.
O projeto de Hickenlooper incentiva a população a usar bicicletas em lugar de automóveis, oferece 400 delas para aluguel à população e promove o ciclismo como transporte barato, saudável e sustentável. O programa recebe financiamento integralmente privado, segundo o jornal local Denver Post.
Mas, para o conservador Maes, o fato de Denver, maior cidade do estado, ser associada ao ICLEI (sigla em inmglkConselho Internacional para Iniciativas Locais de Meio Ambiente), entidade com apoio da ONU, é prova de que o projeto é, na realidade, uma ingerência externa.
“Estas não são apenas ideias simpáticas e engraçadinhas do prefeito. São estratégias muito específicas que nos são diradas por esse programa das Nações Unidas aos quais prefeitos aderiram. Tudo isso é muito bem dissimulado, mas será trazido a público”, prometeu Maes.
Os setores que o prefeito incomodou com a iniciativa foram o dos comerciantes de automóveis e o de combustíveis, ao questionar o hábito norte-americano de dirigir mesmo quando desnecessário. Em evento no final de julho, Hickenlooper disse esperar que “mais pessoas” troquem os carros pelas bicicletas nos próximos anos.
“Quando vamos nos tornar independentes dos automóveis?”, perguntou.
Filosofia de sonho
O programa da prefeitura ainda incentiva empresas a instalarem chuveiros (para que pessoas possam tomar banho depois de pedalar até o trabalho) e constrói bicicletários e estacionamentos para veículos não-poluentes.
Mas, para o candidato a governador do Colorado, porém, a iniciativa “coloca o meio ambiente acima dos direitos dos cidadãos”. Segundo Maes, o ICLEI é afiliado à ONU e está “cooptando prefeitos em todo o país, que estão assinando esse acordo da ONU para que as cidades sigam essa filosofia de sonho”.
“Isto é maior do que parece à primeira vista, e pode ameaçar nossas liberdades pessoais”, disse Maes.
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