Aproximadamente 2 mil imigrantes já morreram neste ano no Mediterrâneo ao tentar atravessar fronteiras segundo ONGs citadas pelo portal Diário Liberdade. Segundo os dados, entre 1.500 e 1.800 imigrantes morreram afogados nestes cindo primeiros meses do ano.
O número, que se equipara aos mortos em todo o ano de 2010, teve um aumento importante em razão dos recentes conflitos no Oriente Médio e norte da África. Desde de janeiro, quando os conflitos começaram na Tunísia com fortes entrentamentos entre opositores e governistas como forma de repressão aos protestos que eclodiram em dezembro, milhares de pessoas se deslocaram de seus países de origem.
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Após o conflito líbio, porém, o número subiu ainda mais, aumentando o número de refugiados principalmente na Europa. Em 2010, de acordo com o relatório Tendências Globais 2010 divulgdo na segunda-feira (20/06) pelo Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) haviam 43,7 milhões de pessoas em situação de refúgio, o maior número já registrado nos últimos 15 anos.
Há duas semanas, 150 corpos de imigrantes mortos foram resgatados nas costas de Kerkennah. A embarcação, que havia partido da Líbia, levava cerca de 700 pessoas e sofreu um acidente próximo às ilhas Kerkennah, na costa da Tunísia. As equipes de resgate conseguiram socorrer 500 pessoas das 700 que estavam no barco. Acredita-se que o barco tinha como destino a Itália.
Este foi apenas um dos casos de desaparecimento de imigrantes durante a travessia. Em razão da recorrência do fato, o comissário para os direitos humanos do COE (Conselho da Europa), Thomas Hammarberg, responsabilizou os países da União Europeia pelas mortes de imigrantes
Segundo ele, “os governos e as instituições europeias têm uma responsabilidade muito maior do que a que demonstraram ao assumir esta crise” e, portanto, novas medidas têm que ser tomadas.
Em abril, Itália e Tunísia chegaram a um acordo de cooperação na luta contra a imigração ilegal em que se previa o reforço da colaboração entre as forças policiais e repatriações.
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