A ministra espanhola de Relações Exteriores e Cooperação, Trinidad Jiménez, disse acreditar que em 2011 haverá condições necessárias para que o Estado palestino seja reconhecido, se não pela União Europeia como um todo, por um bom número de países.
Em entrevista publicada neste domingo (26/12) pelos jornais ABC e Público, a chanceler afirmou que não é partidária de sanções a Israel em função dos assentamentos judaicos, mas da retomada das negociações para solucionar o conflito.
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Quanto à situação no Saara Ocidental, a ministra ressaltou que, desde o princípio do conflito com o Marrocos pela independência do território, o governo espanhol esteve ao lado de ambas as partes para ajudá-las a encontrar uma solução nas Nações Unidas, mas alegou que a “Espanha não faz parte da disputa e não pode tomar uma decisão”.
“A Espanha sempre foi solidária com o povo saaráui”, disse a chanceler, lembrando que seu país foi o que mais ajudou financeiramente os campos de refugiados saaráuis na província de Tinduf (Argélia), aumentando para 22 milhões de euros o repasse nos últimos cinco anos.
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