O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, chamou neste domingo (4/07) de “nova agressão” contra o Governo de seu país as críticas feitas pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, de quem exigiu “respeito absoluto” pela Venezuela.
“Nós rejeitamos esta nova agressão de Hillary Clinton e exigimos respeito absoluto a nossa democracia, a nossas liberdades, a nossa forma de fazer nossa vida, nosso modelo econômico, nosso modelo social, nosso modelo político”, declarou Maduro à imprensa local.
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A secretária de Estado disse ontem na Polônia que existem Governos intolerantes no mundo que estão “reprimindo lentamente” diferentes grupos cívicos que desempenham um papel importante no desenvolvimento da democracia, e citou a Venezuela como exemplo disso, entre outros.
De acordo com Maduro, essas afirmações “fazem parte de uma conduta obsessiva de Hillary Clinton com o povo da Venezuela e com o presidente Hugo Chávez”.
As declarações de Hillary “são um gesto de intriga, de agressão e de desespero contra os processos que estão se desenvolvendo em nosso continente”, opinou o ministro das Relações Exteriores da Venezuela.
As críticas da secretária de Estado americana foram feitas no sábado (3/07), “exatamente quando em Caracas” se desenvolve “um processo de diálogo, de compreensão das diversas formas de ver o continente”, do qual participaram representantes de “todos os Governos” da América Latina e do Caribe, ressaltou Maduro.
Chanceleres e altos representantes de 30 países latino-americanos e caribenhos realizaram ontem na capital venezuelana um encontro preparatório para a cúpula presidencial da nova Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos), que acontecerá na Venezuela em 2011.
Chávez disse ontem diante dos chanceleres que a Celac abre caminho para que a região “deixe para trás” o tempo das “terríveis imposições dos Estados Unidos e da Organização dos Estados Americanos (OEA)”.
Washington e a OEA “condenaram” a América Latina e o Caribe “à miséria, ao atraso, à dependência e ao subdesenvolvimento”, acrescentou o presidente venezuelano.
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