O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, classificou como um “monumento ao cinismo” o discurso proferido pelo mandatário norte-americano, Barack Obama, na 66° Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) na última quarta-feira (21/09).
Chávez, que concluiu recentemente sua quarta e última sessão de quimioterapia em Cuba, disse na última quinta-feira (22) em cadeia nacional que “sua própria cara [de Obama] o delatava, era um poema, um homem pedindo a paz, com que moral?”.
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Chávez destacou que “os povos devem colocar-se de pé, os intelectuais, os pensadores têm que se posicionar para parar com a loucura imperialista, o incêndio que ameaça este planeta”.
Em seu pronunciamento na ONU, o presidente dos Estados Unidos pediu que a ANP (Autoridade Nacional Palestina) desistisse de pedir seu reconhecimento pelo organismo.
Segundo ele, “são os israelenses e os palestinos que têm de entrar em acordo. São eles que têm de viver lado a lado. São eles que têm de se comprometer com a paz, depois que nossos discursos acabarem e nossos votos forem contados”.
Obama ainda destacou os esforços de muitas nações para tentar conseguir pacificar a região, que no entanto, não têm alcançado os resultados esperados. “Sei que muitos estão frustrados. Eu certamente estou”, concluiu.
Os palestinos iniciaram no último dia 8 a “Campanha Nacional pela Palestina, 194º Estado”, para que a ONU os reconheça. Os organizadores do movimento chegaram a enviar uma carta pedindo o apoio do secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon.
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