A Câmara dos Deputados do Chile aprovou um projeto de lei que busca adiantar o início da vigência do Sistema de Proteção ao Consumidor ante a Variação do Preço de Combustíveis (Sipco). O texto teve 70 votos a favor, 14 contra e 12 abstenções.
O ministro da Fazenda, Felipe Larraín, mostrou-se satisfeito com o resultado. Ele declarou que espera que a iniciativa, que tramita em caráter de urgência, seja aprovada hoje pelo Senado, de forma que na quinta-feira já entre em vigência para atenuar a alta projetada no preço do petróleo.
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Larraín pediu ao Senado “que tivesse a mesma disposição que tivemos na Câmara, porque se for despachado amanhã [hoje] podemos, na quinta-feira, evitar a alta do preço dos combustíveis”.
O ministro ainda agradeceu “o espírito que temos visto nos parlamentares da coalizão governista, e também em muitos legisladores da oposição que apoiaram este projeto”.
Segundo Larraín, a iniciativa significa para o fisco um custo de 36 milhões de dólares por conta da menor arrecadação.
Ele ressaltou que, “mais que um ponto político, queremos deixar claro que o governo tem atuado com agilidade para apoiar a todos os chilenos”. O ministro acrescentou que o interesse “é proteger os consumidores”.
A gasolina, caso não fosse aplicado o sistema de proteção ao contribuinte, chegaria na quinta-feira a 1,7 de dólares por litro.
Em janeiro, moradores do Estreito de Magalhães protestaram contra a alta no preço dos combustíveis na região. Mais de 20 mil pessoas chegaram a seu reunir em manifestações.
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