A China manterá as políticas fiscal e monetária “moderadamente abertas” em 2010, anunciou hoje (7) a Conferência Central de Trabalho Econômico, que reúne anualmente os dirigentes do país asiático.
A agência oficial Xinhua informou que o maior desafio do próximo ano para as autoridades chinesas é melhorar a “qualidade” do crescimento econômico.
“Acelerar a transformação do modelo de desenvolvimento econômico no próximo ano, enquanto se mantém um crescimento estável e comparativamente rápido”, afirmou o documento final da Conferência Central de Trabalho Econômico, realizada neste fim de semana em Pequim.
As perspectivas econômicas de Pequim são otimistas, já que o Banco Mundial prevê que o país asiático, terceira potência econômica mundial, fechará 2009 com um crescimento acima de 8% e, em 2010, alcançará um ritmo de 9,5%. Hoje, a Academia Chinesa de Ciências Sociais situou a marca de crescimento para o próximo ano em 9,1%.
Este organismo afirmou que a recessão global evidenciou a necessidade de uma mudança no modelo chinês, baseado majoritariamente nas exportações e que, agora, Pequim quer equilibrar com a demanda interna.
Neste sentido, defendeu uma “reforma do sistema financeiro mais profunda” e o estímulo ao consumo doméstico, entre outras medidas de eficiência.
A conferência aprovou o relatório previamente elaborado pelo birô político do Partido Comunista da China (PCCh), dirigido pelo presidente Hu Jintao, que se reuniu há duas semanas com o mesmo fim.
O ano de 2010 é o último que compreende o 11º plano quinquenal, por isso a direção chinesa afirmou que é uma data “de grande importância” para encarar a realização do 12º projeto de planejamento econômico (2011-2015).
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