A ministra das Relações Exteriores da Colômbia, María Ángela Holguín, anunciou que seu país se absterá de votar sobre a criação de um Estado palestino na ONU (Organização das Nações Unidas) durante a 66ª Assembleia Geral do organismo.
Segundo informações da rede de televisão multiestatal TeleSur, Holguín declarou que a vontade de seu país é “que exista um Estado palestino”, mas, “pensando em uma paz mais duradoura, gostaríamos que isto fosse fruto de um acordo com Israel para que possam viver em paz”.
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Ainda de acordo com a ministra, que viajará nesta segunda-feira (19/09) para Nova York para participar do encontro na companhia do presidente Juan Manuel Santos, não é adequado forçar uma situação que “não contribui para a pacificação da região”.
A Colômbia, assim como o México e a Guatemala, ainda não reconheceram a Palestina como Estado independente, sendo que desde o ano passado as demais nações da América Latina vêm gradualmente declarando a existência do país como oficial.
Segundo informações do jornal hondurenho El Heraldo, o presidente Porfírio Lobo viajará para os EUA com a intenção de votar a favor do ingresso da Palestina no organismo.
O presidente paraguaio, Fernando Lugo, anunciou por meio de um comunicado oficial divulgado ontem que também votará a favor da criação deste Estado. O Paraguai reconheceu em 28 de janeiro a Palestina como Estado “livre e independente” conforme as fronteiras definidas em 4 de junho de 1967.
Porta-vozes oficiais paraguaios recordaram que o voto paraguaio foi fundamental para a criação de Israel, em 1948, informou a Telesur. Segundo dados emitidos pelo canal, a nação é 108° que reconhece a Palestina de um total de 194 países que compõe a ONU.
Os palestinos iniciaram no último dia 8 a “Campanha Nacional pela Palestina, 194º Estado”, para que a ONU os reconheça. Os organizadores do movimento chegaram a enviar uma carta pedindo o apoio do secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon.
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