Com problemas e lentidão, as eleições nacionais chilenas foram iniciadas na manhã deste domingo (17/11) às 8h locais (9h de Brasília) com a abertura das mesas para votação, segundo anúncio oficial do Servel (Serviço Eleitoral chileno).
Agência Efe
A candidata do Partido Socialista, Michelle Bachelet, colocar seu voto para presidente em uma urna na comuna de La Reina, em Santiago
Há registros de filas nos centros eleitorais. O motivo do atraso é que a maior parte das 41.349 mesas distribuídas em dois mil centros de votação não estavam preparadas na hora na qual, segundo a lei, deveriam estar funcionando.
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Mais de 13,5 milhões de pessoas dos 16,5 milhões de habitantes do Chile estão registrados para votar em todo o país. A votação prosseguirá até 18h locais (19h de Brasília).
Os primeiros resultados da apuração devem ser divulgados a partir das 19h30 locais (20h30 de Brasília), quando 20% dos votos já estarão apurados. As autoridades chilenas esperam apurar 90% do votos até 22h30 (23h30).
O serviço de meteorologia prevê para hoje um dia ensolarado, com temperaturas moderadamente altas na maior parte do território chileno.
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Esta é a primeira eleição presidencial no país com o sistema de voto voluntário, implementado em dezembro de 2012, o que provoca uma incógnita sobre o número de chilenos que comparecerão aos locais de votação. As projeções apontam para algo entre 7 e 8 milhões de eleitores.
Neste pleito se apresentam nove candidatos à Presidência, 67 candidatos para ocupar metade do Senado, 470 aspirantes para renovar totalmente a Câmara dos Deputados e 1.382 postulantes para 278 cargos de conselheiros regionais.
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A ex-presidente Michelle Bachelet, que ocupou o cargo entre 2006 e 2010 e que representa o pacto eleitoral de centro-esquerda Nova Maioria, é a favorita, segundo todas as pesquisas, e pode vencer sem necessidade de segundo turno. Ela já votou no início da manhã.
Esta também é a primeira vez que a organização do pleito presidencial e parlamentar está a cargo do Servel, tarefa que anteriormente correspondia ao Ministério do Interior.
Uma circunstância que pode atrasar o processo é a apuração dos votos para os conselheiros regionais, um cargo que pela primeira vez está submetido ao sufrágio cidadão.