Conselho de Segurança estuda novas sanções contra Coreia do Norte
Conselho de Segurança estuda novas sanções contra Coreia do Norte
Os países membros do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) concordaram hoje (28) em aplicar sanções para punir a Coréia do Norte após o país executar ao longo da semana dois testes nucleares e reativar uma planta de produção de plutônio, segundo afirmaram fontes diplomáticas.
Da reunião que participaram os cinco membros permanentes – Estados Unidos, Rússia, França, China e Reino Unido, além de Japão e Coréia do Sul – decidiu-se que deve ser apresentado na semana que vem um projeto de resolução para reforçar o atual regime de sanções contra o regime de Pyongyang.
“Não há desacordo quanto aos princípios que conterá a resolução”, disse um diplomata a Reuters em condição de anonimato. Uma segunda fonte diplomática teria dito também que China e Rússia, que antes se mostraram reticentes em sancionar a Coréia do Norte, desta vez estão plenamente de acordo na necessidade de responder com firmeza às recentes ações do regime comunista.
“Os chineses e os russos agiram de maneira positiva em relação à necessidade de impor sanções mas, ao mesmo tempo, querem ser prudentes”, disseram. As mesmas fontes afirmaram que as sanções se concentrarão no programa nuclear norte-coreano e em seu aparato militar, assim como nos responsáveis por dirigi-los.
“O que queremos evitar é impor um conjunto de sanções que possam prejudicar a população”, ressaltaram, enquanto explicaram que o atraso na elaboração do texto se deve à complexidade das sanções que se quer impor, assim como dos mecanismos que devem ser implementados para garantir seu cumprimento.
O Conselho não procurará novas medidas, mas tentará usar as mesma sanções usadas na resolução 1718, que foi feita em outubro de 2006, quando o país fez seu primeiro teste nuclear.
Algumas medidas em discussão são o embargo de importação e exportação de todos os tipos de armas ao país, não somente os armamentos pesados. Outras medidas estudadas são restrições financeiras entre as relações do país com o resto do mundo.
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