O Ministério das Relações Exteriores liberou verba suplementar para o consulado brasileiro em Tóquio, no Japão. A quantia, cujo valor não foi divulgado, vai ser usada nas ações emergenciais como transporte, alojamento e alimentação de brasileiros vítimas do terremoto e do tsunami que atingiram o país na última sexta-feira (11).
Desde o dia do desastre, a embaixada e o consulado estão em esquema de plantão, com funcionários trabalhando em regime de 24 horas. Cerca de 254 mil brasileiros vivem atualmente no Japão.
Leia mais:
'Estamos em regime de plantão de emergência', diz embaixador do Brasil no Japão
Sétimo pior terremoto da história mundial atinge o Japão
Governo do Equador decreta estado de exceção por tsunami
Alerta de tsunami faz chilenos fecharem portos em ilhas do Pacífico
'Parecia o fim do mundo', diz brasileira no Japão que viu prédios tremerem como 'se fossem de papel'
Equador decreta estado de exceção por tsunami e Ilhas Galápagos se preparam para evacuação
Profundidade do epicentro e infraestrutura definem grau de destruição de terremotos, dizem especialistas
Por meio de nota, o Itamaraty pediu aos brasileiros que evitem viagens ao Japão até que a situação no país asiático se normalize. Até o momento, de acordo com a embaixada, não há registro de brasileiros entre os mortos.
Paraná
Estado onde está a segunda maior colônia japonesa no país, o Paraná está fazendo a campanha SOS Japão para arrecadar recursos que serão enviados à Cruz Vermelha Internacional para compra de materiais destinados às vítimas do terremoto.
Segundo o vice-presidente da Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná, Ricardo Orikasa, coordenador da campanha, quase 200 mil descendentes de imigrantes japoneses vivem no Paraná, 30 mil deles em Londrina e região.
“Fomos informados pelo nosso consulado que estão faltando produtos básicos como remédios e água. Nos locais mais atingidos, está acontecendo racionamento de comida. Um bolinho de arroz está sendo dividido por três pessoas da família”, conta.
Segundo Orikasa, mesmo diante de todas as dificuldades, das pessoas que conhece e que moram no Japão, nenhuma delas demonstrou o desejo de deixar o país. “O consenso entre elas é o do trabalho pela reconstrução das áreas destruídas”.
A entidade espera arrecadar com a campanha cerca de 50 mil dólares. O dinheiro será arrecadado exclusivamente pela Aliança Cultural Brasil-Japão, que funciona como uma federação dos clubes e associações culturais e esportivas nipo-brasileiras.
A associação representa 61 municípios paranaenses onde há colônias japonesas.
As pessoas interessadas em colaborar poderão entrar em contato com a entidade por meio do endereço eletrônico: aliancalon@gmail.com.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL