Após o anúncio de que a Coreia do Norte lançaria um foguete de longo alcance em abril, os Estados Unidos decidiram a aumentar a pressão contra Pyongyang e ameaçaram abrir mão de um acordo feito em fevereiro, no qual o país ficou responsável por fornecer ajuda alimentar aos norte-coreanos, caso o país suspendesse seu programa nuclear.
Se o foguete for, de fato, for lançado, “obviamente deve criar tensões que devem tornar mais difícil a implementação de qualquer acordo alimentar”, afirmou a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Victoria Nuland.
Por meio de sua agência oficial de notícias, KCNA, os norte-coreanos afirmaram que o lançamento deverá ocorrer entre os dias 12 e 16 de abril. O evento marcaria os 100 anos do nascimento daquele que é considerado o fundador do país, Kim il Sung. A Coreia do Norte informou ainda que o foguete contará com um satélite “em funcionamento”.
Logo após o anúncio, a Coreia do Sul afirmou que o lançamento constitui uma provocação e uma ameaça à segurança da região. Os dois países ainda estão tecnicamente em guerra, apesar do armistício que interrompeu o conflito em 1953.
O Japão também fez coro às críticas dos sul coreanos e afirmou que o lançamento do foguete é uma violação às resoluções da ONU (Organizações das Nações Unidas). Além disso, o chefe de gabinete do governo japonês, Osamu Fujimura, pediu ainda que o país evite o lançamento e exerça “máxima moderação” em relação ao caso.
A Coreia do Norte ainda não respondeu aos pedidos dos sul coreanos e dos japoneses para que cancele o lançamento do foguete. Em abril de 2009, o país já havia realizado o lançamento de um artefato semelhante. O ato gerou uma série de críticas dos países da região e provocou uma nova rodada de sanções contra o país.
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