Cuba classificou como “calúnias vergonhosas” as acusações do relatório do Departamento de Estado norte-americano de que o país caribenho descumpriria “níveis mínimos” na luta contra o tráfico de seres humanos.
Em declaração enviada à imprensa estrangeira, a diretora de América do Norte do Ministério das Relações Exteriores cubano, Josefina Vidal, afirmou que o país “rechaça categoricamente as alegações, por serem falsas e desrespeitosas”.
De acordo com o documento, Cuba – incluída na “lista negra” do departamento desde 2003 – é “principalmente uma fonte de crianças sujeitas ao tráfico de pessoas, sobretudo para sua exploração sexual comercial dentro do país”.
Na nota do governo cubano, também foi condenada “a inverossímil inclusão de Cuba na pior” das categorias deste tipo de crime.
“A legislação e as medidas adotadas nesta esfera nos colocam entre os países da região com normas e mecanismos mais avançados na prevenção e combate ao tráfico de pessoas”, escreveu Vidal.
Para ela, o relatório do Departamento de Estado “só pode se explicar pela desesperada necessidade que o governo dos EUA tem de justificar, com qualquer pretexto, a persistência de sua cruel política de bloqueio”, mantido contra Cuba desde 1962.
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