O governo da Turquia anunciou nesta quarta-feira (30/11) que vai impor sanções unilaterais contra a Síria, em virtude da violência no país, que vive intensos confrontos entre as forças de segurança e opositores que pedem a renúncia do presidente Bashar al Assad.
Segundo o ministro de Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, o governo sírio “desprezou sua última oportunidade” ao rejeitar o ultimato da Liga Árabe para permitir a entrada de observadores internacionais no país.
As sanções incluem a suspensão das relações da Turquia com o Banco Central sírio e o congelamento dos bens dos membros do governo do país, além da proibição da venda de armas.
Nesta quarta, o governo de Damasco anunciou a libertação de 912 manifestantes que não teriam “sangue sírio nas mãos”. Eles se juntam a outros 1.700 opositores libertados em meio às negociações com a Liga Árabe, que acabaram terminando em impasse.
Em meio ao aumento da pressão sobre Assad, o líder sírio continua se apoiando em seus últimos aliados, como China e Rússia, que bloqueiam maiores sanções contra o país nas Nações Unidas. O governo russo, inclusive, deverá enviar navios de guerra para uma base que possui no país árabe.
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