A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (deputados) rejeitou neste sábado (30/07) a proposta para aumentar o teto da dívida do país em mais 2,5 trilhões de dóalres– e que promove cortes orçamentários de 2,2 trilhões de dóalres. Atualmente, o teto da dívida está em 14,3 trilhões de dóalres (cerca de de reais 22,2 trilhões).
A proposta, do senador e líder democrata Harry Reid, foi rejeitada por 246 votos a 173. Na sexta-feira (29/07), o Senado, de maioria democrata (aliados do presidente Barak Obama), havia rejeitado o projeto do líder dos Republicanos, deputado John Boehner, que previa a elevação do teto da dívida dos Estados Unidos em 900 bilhões de dólares, o que permitiria o pagamento de dívidas por mais alguns meses, além de cortes orçamentários estimados em 917 bilhões e mudanças constitucionais para tentar equilibrar o orçamento.
Leia mais:
Correa propõe na Unasul plano regional para enfrentar crise norte-americana
Senado rejeita plano republicano para aumentar teto da dívida dos EUA
Câmara aprova novo plano republicano para elevar teto da dívida americana
FMI apela para a redução gradual da despesa pública dos EUA
Secretário do Tesouro norte-americano diz que país vai honrar dívida
Reunião bipartidária sobre dívida acaba sem acordo nos EUA
Segundo informações da BBC Brasil, a melhor expectativa de evitar a moratória é se o Senado aprovar uma proposta modificada ainda na segunda-feira (31/07), que poderá ser apresentada para a Câmara dos Representantes na segunda-feira (01/07), antes do prazo final.
Caso o impasse do teto da dívida não seja resolvido até 2 de agosto, terça-feira, os Estados Unidos não terão como cumprir com todas as suas obrigações financeiras, o que pode forçar uma moratória com prováveis impactos na economia mundial.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL