A desaceleração econômica decorrente da crise financeira mundial ainda irá custar cerca de 10 milhões de empregos até o fim de 2010 nos 30 países membros da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), com a taxa de desemprego se aproximando de um recorde de 10%, previu o grupo hoje (16). O Brasil não faz parte do grupo.
A OCDE acrescentou que 15 milhões de empregos já foram perdidos entre o fim de 2007 e julho de 2009, somando 25 milhões até o fim de 2010, caso as previsões se confirmem. “O maior risco é que parte desse grande aumento do desemprego se torne estrutural por natureza”, disse o grupo.
Espanha
A pior situação é da Espanha. Segundo a organização, o número de desmpregados no país terá aumentado em 2.706.000 pessoas no final de 2010. Isso significa que o nível de desemprego no fim de 2010 não só seguirá sendo o mais alto dos 30 países-membros da organização, mas será o dobro da média, que se situará em 9,9%, contra 8,3% em junho deste ano.
Só Irlanda se aproximará ao percentual espanhol, com 15,1% da população ativa, quando antes da crise era de 4,5% nesse país. Atrás virão Alemanha (1,83 milhões e um 11,8%), Reino Unido (1,388 milhões e 9,8%), Japão (1,239 milhões e 5,8%), Itália (1,124 milhões e 10,5 %) e França (1,019 milhões e 11,3%).
Desemprego no Reino Unido
O número de britânicos pedindo auxílio-desemprego aumentou em 24.400 no mês de agosto e a taxa de desemprego atingiu o maior patamar desde 1996, informou a agência nacional de estatísticas.
Os pedidos de auxílio-desemprego totalizaram 1,607 milhão em agosto, maior leitura desde maio de 1997. Mas o aumento ficou abaixo do de julho, quando 25.200 britânicos pediram o auxílio, e é menor que os patamares registrados no começo do ano.
O número de britânicos desempregados aumentou em 210 mil no trimestre encerrado em julho, elevando a taxa de desemprego para 7,9%, a maior desde o período de setembro a novembro de 1996.
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