Influenciada pelos números ruins sobre o emprego nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York tiveram mais um dia de baixa. O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou o pregão em queda de 0,23%, aos 9.487 pontos. O índice seletivo S&P 500 caiu 0,45% e o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, recuou 0,46%.
O índice de desemprego nos Estados Unidos subiu para 9,8% em setembro, o número mais alto nos últimos 26 anos, o que gera dúvidas nos analistas sobre se a tão anunciada recuperação econômica teve início realmente.
O Departamento de Trabalho norte-americano informou que a economia do país registrou uma perda de 263 mil postos de trabalho em setembro, acima da de 210 mil de agosto, segundo o número divulgado hoje (2).
A maior queda em setembro foi registrada na construção, com 64 mil postos de trabalho a menos, um setor que, desde o início da recessão, perdeu 1,5 milhão de postos. Os outros setores mais afetados foram o manufatureiro, com 51 mil empregos a menos; as vendas no varejo (39 mil) e o setor público (53 mil).
Europa
O mercado financeiro da Europa seguiu a tendência de queda dos Estados Unidos. O principal índice de ações europeu, o FTSEurofirst 300, registrou hoje sua menor marca em um mês, com desvalorização de 1,93%.
O índice seletivo FTSE MIB da Bolsa de Milão recuou 1,74%, para 22.652 pontos. Já o índice geral FTSE Italia All-Share caiu 1,66% e fechou nos 23.140 pontos.
Também tiveram baixas as bolsas de valores de Londres (1,17%), Frankfurt (1,56%), Paris (1,90%) e Madri (1,66%).
América
A Bolsa de Valores de São Paulo, no entanto, teve um dia de alta, impulsionada pelo anúncio do Rio de Janeiro como cidade-sede das Olimpíadas de 2016, o que fomenta esperanças de investimentos em setores como telefonia e serviços públicos, que devem aumentar nos próximos anos.
A valorização do Ibovespa foi de 1,18%, aos 61.171 pontos, depois de oscilar mais de 1.600 pontos. O giro financeiro foi de quase 7 bilhões de dólares, o melhor desde 16 de setembro.
Na Argentina, o índice Merval, da Bolsa de Buenos Aires, também fechou em alta de 0,09%, para 2.024 pontos, acumulando na semana uma subida de 0,44%. O Índice Geral da Bolsa caiu 0,38%, para 109.208 pontos, enquanto o Merval 25 subiu 0,02%, para 2.035.
O giro financeiro em ações foi de 80,8 milhões de pesos (21,26 milhões de dólares), com 29 altas, 34 quedas e 15 títulos estáveis. O dólar permaneceu estável no mercado de câmbio, fechando a 3,82 pesos para a compra e a 3,85 pesos para a venda.
Outra alta foi registrada no México. O Índice de Preços e Cotações (IPC), da Bolsa Mexicana de Valores (BMV) encerrou com crescimento de 0,32%, para 28.678 pontos. Foram negociados 311 milhões de títulos, com um giro financeiro de 9,098 bilhões de pesos (cerca de 668 milhões de dólares).
As baixas na América Latina ficaram por conta da Colômbia, com desvalorização de 0,01%, para 11.152 pontos, e da Venezuela, com 0,91% fixado em 50.537 pontos.
Ásia
As bolsas de valores asiáticas encerraram a sexta-feira em baixa, depois da divulgação de dados ruins do setor manufatureiro dos Estados Unidos, o que trouxe temores sobre a força da recuperação econômica do país.
O índice japonês desabou 2,47%, a 9.731 pontos. Em Hong Kong, a queda foi de 2,77%. Os mercados de China, Índia e Coreia do Sul estiveram fechados em razão de feriados.
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