Criado em 2013 pela ONU para chamar atenção para o problema do saneamento básico no mundo, o Dia Mundial do Banheiro acontece nesta quinta-feira (19/11). Segundo dados das Nações Unidas, mais de 2,4 bilhões de pessoas não dispõem de saneamento adequado e 1 bilhão defecam em locais ao ar livre, condições favoráveis para a propagação de doenças e que colocam principalmente mulheres e meninas em situações de risco.
Susana Secretariat/Flickr
Segundo a ONU, “existe água potável suficiente no planeta” para todas as pessoas
Por meio da hashtag #wecantwait (“não podemos esperar”, em tradução livre), cidadãos comuns são convocados a participar, criando qualquer iniciativa – como músicas, desenhos ou eventos – que promova a ideia de que mais precisa ser feito na área.
“A Agenda 2030 [para o Desenvolvimento Sustentável] nos convoca para renovar nossos esforços em prover o acesso ao saneamento básico mundialmente”, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. “Devemos continuar a educar e proteger comunidades em risco”.
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O texto da Agenda 2030 estabelece que “água limpa e acessível é uma parte essencial para o mundo em que queremos viver”, mas que, por conta de problemas da economia e de infraestrutura, anualmente milhões de pessoas morrem de doenças associadas à falta de água potável e de higiene. O documento diz ainda que “escassez de água, baixa qualidade de água e saneamento inadequado causam um impacto negativo na segurança alimentar, qualidade de vida e oportunidades de educação para famílias pobres ao redor do mundo”.
Neste ano, as Nações Unidas focam na relação entre higiene e nutrição. O acesso à água potável e saneamento básico é um direito humano reconhecido pela ONU, e a deficiência dessas condições estão entre as causas da má nutrição.