A presidente Dilma Rousseff e o presidente do Chile, Sebastián Piñera, acertaram a inauguração, no próximo ano, de um corredor bi-ocênanico que unirá o Porto de Santos, em São Paulo, aos de Arica e Iquique, em território chileno. Piñera disse que o projeto permitirá a ampliação da integração entre Chile, Brasil e Bolívia com efeitos imediatos sobre as economias destes países. As informações são da Presidência da República do Chile.
Piñera e Dilma se reuniram nesta quarta-feira (21/09), em Nova York, em um dos intervalos das discussões da 66ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Segundo o chileno, a presidenta se comprometeu a visitar Santiago em janeiro de 2012.
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Dilma e Piñera conversaram também sobre os impactos da crise econômica internacional sobre os países sul-americanos. O presidente chileno disse que está preocupado com esses efeitos, assim como com as consequências geradas pelo aquecimento global, o aumento de ações terroristas e do tráfico de drogas no mundo.
Como Dilma, Piñera defende a reforma urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e de instituições internacionais, entras elas, o Banco Mundial e o FMI (Fundo Monetário Internacional). No seu discurso ontem, Dilma apelou para a ampliação do conselho e o ingresso do Brasil como membro permanente do órgão.
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“Há uma necessidade urgente de modernizar as organizações internacionais, começando com o Conselho de Segurança que deve ser ampliado para ser mais representativo, incluindo o Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional”, disse Piñera.
De um partido oposto ao da ex-presidenta chilena Michelle Bachelet, Piñera elogiou-a pela atuação na agência destinada às mulheres nas Nações Unidas. “Ela [Bachelet] está fazendo um ótimo trabalho de liderança no fórum de mulheres defendendo uma causa que é nobre e nós compartilhamos”, disse.
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